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Após instalação, Inpasa vai movimentar mais de 500 carretas por dia em Sidrolândia

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Fluxo de caminhões será muito grande no município. (Foto: Noticidade)

A chegada de uma grande indústria como a Inpasa, além de gerar emprego, também vai trazer desafios ao município de Sidrolândia, principalmente para as autoridades políticas que terão a responsabilidade da criação de um anel viário que possibilite a retirada de cargas pesadas do centro de Sidrolândia, essa é uma demanda antiga do município.

Atualmente todos os caminhões só tem a opção da Avenida Dorvalino dos Santos para acessar outras rodovias, a avenida é o principal centro comercial da cidade e já registrou vários acidentes devido ao alto fluxo de veículos.

O vice-presidente do grupo empresarial Inpasa, Rafael Augusto Ranzolin confirmou que a chegada da indústria vai gerar uma movimentação de 500 carretas por dia em Sidrolândia e para isso será necessária a preparação de uma estrutura. O impacto econômico será positivo, postos de combustíveis, oficinas mecânicas, hotéis, borracharias, restaurantes, todos ganham. 

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Vice-presidente da Inpasa confirmou o alto fluxo de 500 caminhões por dia. (Foto: Noticidade) 

Preocupada com isso, a prefeita de Sidrolândia Vanda Camilo (PP) busca em Brasília apoio federal para estruturar o município, inclusive com melhorias na BR-060 onde será construída a Indústria. “Sidrolândia será um grande polo industrial, a chegada da Inpasa vai atrair outras empresas e o progresso é extremamente positivo, porém precisamos estar preparados, tudo isso demanda uma grande estrutura”, disse Vanda.

A previsão é que sejam gerados mais de dois mil empregos no período de obras que devem começar no mês que vem, além de cerca de 400 novos postos de trabalho efetivos. A construção da indústria será em uma área na BR-060 nas proximidades da base da PRF, para isso a demanda de mão de obra será grande.

A empresa projeta para outubro de 2024 o início do funcionamento da usina que produzir por ano inicialmente 500 milhões de litros de etanol de milho. De acordo com a Inpasa, a unidade em Sidrolândia, além de transformar milho em etanol e seus coprodutos, deverá trabalhar com a transformação do sorgo em biocombustível, verticalizando ainda mais o mercado das commodities.