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Produtor Rural denuncia uso ilegal de agrotóxicos no P.A Vista Alegre

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Um Produtor Rural, de 55 anos, morador do Assentamento Vista Alegre, entrou em contato com a redação do Jornal Noticidade na manhã desta quinta-feira (19), para denunciar o uso ilegal de agrotóxicos de outro assentado, que está causando grandes transtornos a propriedades vizinhas.

De acordo com as informações, o morador que está utilizando agrotóxicos de forma ilegal, arrendou um lote próximo à sede do Assentamento e há cerca de seis anos, têm causado transtornos inclusive na saúde de famílias.

O morador que entrou em contato com o Noticidade, irá registrar um Boletim de Ocorrência e protocolar uma denúncia no Ministério Público para que a justiça tente solucionar o problema, já que segundo ele, não há acordo com os responsáveis, que rotineiramente andam armados e já fizeram até ameaça a ele.

Prejuízo incalculável – De acordo com o denunciante, ele já perdeu cerca de 30 cabeças de gado, além de inúmeros bezerros que morreram antes de nascer, já que as vacas sofreram abortos, além de uma égua Quarto de Milha avaliada em R$ 20 mil, várias galinhas e a produção de melancia, leite e outros produtos que não correspondem às expectativas por serem afetados pelo veneno.

Saúde Comprometida – No caso mais grave na família, a esposa do denunciante foi vítima de câncer no estômago, mesmo sem ter nenhum familiar próximo com histórico da doença, de acordo com ele, os médicos relataram que possivelmente a causa pode ter sido por intoxicação de agrotóxico.

Já as três crianças do casal, que tem 4, 6 e 14 anos, já foram vítimas de várias reações alérgicas na pele e chegaram a ficar internadas inúmeras vezes por conta da intoxicação.

“O que nós queremos é a tranquilidade que tínhamos de volta, quero voltar a produzir e a cuidar da minha família em paz como eu sempre fiz, não temos armas, não gostamos de brigas nem de confusão, mas se não tomarmos atitudes legais, vou acabar perdendo alguém da minha família”, destacou o assentado.

Além do Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, o caso será protocolado no Ministério Público e na PMA, para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Rallph Barbosa – Noticidade