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Presos na Capital, estelionatários deram golpe em vítimas de Sidrolândia

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Foram presos no final da tarde de ontem (17), em um edifício de alto padrão na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, quatro integrantes de uma quadrilha de estelionatários que aplicaram um golpe em oito vítimas, a maioria são moradores de Sidrolândia. O prejuízo contabilizado até agora passa dos R$ 100 mil, porém os contratos somam cerca de R$ 300 mil.

As vítimas chamaram a Polícia Militar, quando marcaram um encontro com um dos integrantes da quadrilha que se apresentava com o nome de Lucas, mas na realidade se chamava Juliano Cesar Pasti Marcelo, de 23 anos.

As vítimas explicaram para a polícia que compraram cartas de crédito de carros dos autores, que eram da cidade de Franca (São Paulo) e estavam hospedados em um edifício em Campo Grande, na Avenida Afonso Pena.

Segundo as vítimas, foi pago em dinheiro para a quadrilha o valor de R$ 100 mil, sendo que outra parte foi paga a prazo, totalizando R$ 300 mil. Segundo informações da polícia, depois do pagamento em dinheiro, os autores não atendiam mais os ‘clientes’. As vítimas, então, perceberam que caíram em um golpe. Segundo elas, os documentos passados pelos integrantes não tinham reconhecimento de firma em cartório, o que também levantou suspeitas.

Um amigo de uma das vítimas teria comentado com ela que iria para Campo Grande para fechar um negócio com Lucas, foi então que as vítimas de Sidrolândia se deslocaram para a Capital para encontrar com Juliano.

O Golpe: a quadrilha vendia cartas de crédito aos interessados que pagavam uma entrada e depois parcelavam o restante, mas em vez de receberem o veículo, os ‘clientes’ recebiam dinheiro corrigido monetariamente. Mas, nenhuma vítima conseguiu receber a promessa feita pelos integrantes da quadrilha.

A Polícia Civil foi chamada até o prédio e prendeu Clésio de Jesus Ruas, de 36 anos; Guilherme Natali da Silva, de 22 anos, Juliano César Pasti Marcelo, 23 anos e Pedro Henrique Natali Silva, de 23 anos. No quarto onde estava hospedada a quadrilha vários contratos em nomes de terceiros foram encontrados pelos policiais, que acreditam que a quadrilha tenha feito mais vítimas. Os integrantes da quadrilha foram autuados por estelionato e associação criminosa.