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Mulher que denunciou estupro coletivo mantém versão, mas novas contradições são relatadas

A mulher de 34 anos, que denunciou suposto estupro coletivo no pátio de uma igreja de Sidrolândia manteve a versão de que foi abusada em novo depoimento prestado a polícia, porém, os investigadores descobriram novos fatos que contradizem a denúncia da suposta vítima.

De acordo com as novas informações, a mulher foi encaminhada para passar por atendimento psicológico, uma das hipóteses é que ela teve um surto ou estaria mentindo, ainda de acordo com a investigação.

Recentemente, a mulher compareceu na delegacia e pediu para prestar novo depoimento. O delegado Cláudio Zotto disse que as informações são mantidas em sigilo e que diversas buscas foram realizadas, além da oitiva testemunhas para ajudar na elucidação da denúncia. Ninguém foi preso.

Um dos questionamentos, conforme a polícia, foi o fato da mulher alegar sair de casa para comprar cigarro, por volta das 22h (de MS). No entanto, as informações é que o local apontado não vende bebidas alcoólicas e cigarro durante a noite.

Outro fato seria o local apontado pela mulher. Conforme a polícia, o local estava cheio de poeira e a suposta vítima denúncia que entrou |devagar| com os 3 homens, não restando qualquer indício. Questionada sobre os hematomas, ela disse |serem apenas internos|. O laudo do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) ainda não foi entregue.

O delegado Carlos Trevelin assume o inquérito nesta terça-feira. Neste momento, a vítima será ouvida por uma psicóloga. A pessoa irá verificar se é verdadeiro o relato ou apenas um depoimento verdadeiro com trechos inventados, ainda de acordo com a polícia.

Entenda o caso - A suposta vítima compareceu à delegacia para denunciar o estupro coletivo, no pátio de uma igreja em Sidrolândia. Em depoimento, durante a madrugada do dia 11 de janeiro, a mulher contou que seguia para comprar cigarro em um posto de combustíveis, quando foi abordada por três homens. Todos teriam estatura entre 1,60m e 1,70m. Um deles seria branco e gordo. Os outros morenos e magros. Além disso, a jovem relatou a vestimenta dos suspeitos.

Ela contou ainda que ficou das 22h de quarta-feira até a 4h do dia seguinte, ressaltando que nunca os viu anteriormente na cidade e que, a todo momento, era violentada e xingada com socos e chutes no queixo e na barriga.

Quando os homens a liberaram, ainda conforme a vítima, o perseguiram até as proximidades da sua casa e, em seguida, fugiram. O caso foi registrado na delegacia do município. O crime de estupro é considerado hediondo, com pena de reclusão que pode chegar até 15 anos. (Com informações do G1)

Rallph Barbosa – Noticidade