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Esse ano, Jean Nazareth já gastou quase R$ 40 mil de dinheiro público em combustível

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Extravagante, suspeito e irresponsável com o dinheiro público, esta é a definição mais branda que e podemos fazer do atual comando do poder legislativo de Sidrolândia.

O já condenado por improbidade administrativa (Primeira instância), vereador petista Jean Nazareth, atual presidente da Câmara parece não se preocupar com a justiça e mantém gastos que chamam atenção e estão causando indignação dos próprios colegas vereadores.

Absurdo - De acordo com dados oficiais do portal da transparência, só de janeiro a setembro deste ano, Jean autorizou os pagamentos de R$ 38.513,11 e de acordo com uma rápida pesquisa esse valor seria suficiente para percorrer mais de 100 mil quilômetros e vale lembrar que estamos falando da Câmara de vereadores e não de uma grande empresa privada de transportes.

Além disso, outra questão que merece uma apuração do Ministério Público é o fato do presidente ter gasto (oficialmente) a soma de R$ 8.490,00 só no período de recesso no início do ano quando a câmara estava fechada e não há expediente; geralmente os veículos ficam guardados neste período.

Veja abaixo, os números oficiais do dinheiro público gasto com combustível só este ano:

Balancete interno: Nossa reportagem também recebeu um balancete de gastos da câmara nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março de 2018, assinado pelo presidente Jean Nazareth e pelo primeiro secretário Edno Ribas. Neste caso, esses documentos podem ser considerados extraoficiais e internos, por isso não serão publicados, porém os valores são ainda maiores e não batem com o portal da transparência, pois mostram pagamentos de: (R$ 6.335,92 em Janeiro), (R$ 7.976,94 em Fevereiro) (R$ 11.856,09 em Março), somando só nestes três meses, sendo dois em pleno recesso, a quantia de R$ 26.170,00. No documento está descrito apenas que os valores são mediante aos gastos com “combustíveis e lubrificantes automotivos” sem nenhuma nota fiscal ou comprovante anexado.   

Este fato gera dúvidas por se tratar de documentos assinados e porque não batem com valores anexados oficialmente no portal da transparência. De acordo com informações internas, este mesmo balancete foi enviado ao TCE (Tribunal de Contas do Estado).