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Após traírem Daltro, Vereadores Tadeu e Jonas podem ser penalizados pelo MDB

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Desde ontem (29), o partido MDB tem feito diversas reuniões com suas principais lideranças em Sidrolândia e deliberam e analisam o estatuto do partido buscando a possibilidade de penalizar os vereadores Jonas Rodrigues e Professor Tadeu que praticamente traíram o próprio presidente do partido, o ex-prefeito Daltro Fiuza.

Como presidente do MDB, em comum acordo com os três vereadores do seu partido (Tadeu, Fá e Jonas), Daltro havia feito um compromisso de apoio do partido a votarem a favor da antecipação da eleição da mesa diretora da câmara, contudo apenas o vereador Fá cumpriu o direcionamento do partido.

Os vereadores Jonas e Tadeu não cumpriram esse direcionamento e se juntaram ao bloco da minoria encabeçado pelo presidente Jean Nazareth que até já foi condenado em primeira instância por improbidade administrativa e deve ficar inelegível, além de responder a vários processos que maculam a imagem do poder legislativo e por isso a grande maioria não quer que ele permaneça na presidência por mais um biênio.

Caso Tadeu e Jonas permanecerem nesta posição inversa do partido, Daltro Fiuza vai a Campo Grande se reunir com as lideranças estaduais do MDB e informar sobre a “infidelidade” dos dois vereadores, deixando claro que participaram de uma manobra de Jean que claramente impede um processo de transparência e mais tempo na transição da presidência da câmara e análise das contas do legislativo que ao que tudo indica, estão no vermelho após gastos exorbitantes e descontrolados no mandato de Jean.

Tanto Jonas como o vereador Tadeu há uma semana haviam seguido o partido e depois foram convencidos pelo presidente da Câmara a mudarem de ideia.

Recentemente o vereador Jonas foi alvo da imprensa após ser contemplado por Jean com três dias em Florianópolis em um “congresso” e recebeu mais de R$ 5 mil reais da câmara pela viagem, (dentre outros benefícios) o procedimento é legal, mas é bastante questionado tendo em vista que os vereadores já recebem salário e a ação é vista como moeda de troca pelo presidente do legislativo a favor de seus interesses.