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Ao lado de advogado, pai de menino morto a tiro se apresenta, depõe e é liberado

Gerson Reinaldo da Silva de 44 anos de idade enfim se apresentou na Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia por volta das 9h30 desta quinta-feira (25).

Gerson é pai do menino de 11 anos, que morreu após tiro acidental no assentamento São Pedro quando ele (o pai) manuseava uma espingarda calibre 36. Logo após constatar a morte da criança, Gerson se evadiu do local e já era procurado pela polícia que precisava registrar seu depoimento, mesmo depois da perícia apontar que provavelmente se tratou de um acidente.

Gerson chegou à delegacia acompanhado de um advogado e de sua esposa (mãe da vítima) que também foi ouvida.

De acordo com informações do delegado Diego Dantas, o pai do menino contou que durante esta semana depois da morte do filho ficou na casa da mãe dele, pois, não estava bem e ficou muito abalado com a tragédia. 

“Gerson continuou ressaltando que foi um acidente no momento em que estava manipulando a espingarda. A mãe da criança também foi ouvida como testemunha e contou que ouviu o tiro e presenciou o momento em que o pai saiu correndo, pedindo socorro e nós estamos mantendo a hipótese inicial de tiro acidental|. Destacou o delegado que aguarda o laudo final da perícia, para concluir o inquérito e encaminhar ao Ministério Público.

Gerson foi indiciado por homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo e depois do depoimento foi liberado. 

Ele ficaria preso por causa de um mandado de prisão por violência doméstica, porém por conta do período eleitoral, os mandados não podem ser cumpridos, conforme o artigo 236 do Código Eleitoral que destaca: “Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto|.

Redação – Noticidade