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Preso por 23 dias, Claudinho Serra deixa a prisão e terá que usar tornozeleira eletrônica

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Divulgação

O vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra, o "Claudinho Serra", preso desde 3 de abril, no âmbito da Operação Tromper, foi solto nesta sexta-feira (26) por decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

A decisão foi concedida agora há pouco pelo desembargador José Ale Ahmad Netto, - “Assim, embora existam indícios de autoria, não evidencio o risco à ordem pública ou a possibilidade de reiteração criminosa do paciente. Dessa forma, é forçosa a concessão do remédio constitucional. No caso em análise se mostra plenamente possível de aplicação da substituição da medida mais drástica por medidas cautelares alternativas. Ante o exposto, reconsidero a decisão por mim prolatada às fls.495/499, para deferir a liminar e conceder a liberdade provisória a Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho mediante as seguintes condições: A) comparecimento mensal em juízo para comprovar o endereço atual (deverá trazer cópia do comprovante de residência) e suas atividades; B) não frequentar bares e/ou restaurantes nem locais de aglomeração de pessoas, nem ingerir bebida alcoólica; C) não se aproximar das testemunhas; D) comparecimento a todos os atos processuais dos quais for intimado; E) proibição de se ausentar da comarca de seu domicílio sem prévia autorização do Juízo competente; F) monitoração eletrônica, com recolhimento domiciliar noturno, inclusive nos finais de semana e feriados (das 20h às 6h), conforme endereço informado. Importante ressaltar que o descumprimento de quaisquer das condições importa no retorno ao cárcere preventivo”. Destaca a decisão.

O vereador de Campo Grande e ex-secretário de finanças da Prefeitura de Sidrolândia, Claudinho Serra foi preso em sua residência em um condomínio de luxo na Capital no dia 3 de abril durante a terceira fase da Operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco e pelo Gecoc, que investiga esquema de corrupção em contratos públicos na prefeitura de Sidrolândia.

Ele foi um dos 8 alvos de mandado de prisão que estavam sendo cumpridos na operação.

Ele virou réu pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, fraude em licitações e peculato pelo desvio na Prefeitura de Sidrolândia. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, e chegou a ser mantida, na primeira análise, pelo próprio Ahmad Netto.