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Mulher de 30 anos é encontrada morta às margens do Córrego dos Bugres, em Maracaju

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O corpo da vítima foi encontrado na vegetação próxima ao córrego. (Foto: Divulgação)

Uma mulher identificada como Carla Andrieli Ribeiro Martins, de 30 anos, foi encontrada morta na tarde de sexta-feira (31) às margens do Córrego dos Bugres, em Maracaju.

De acordo com informações da Polícia Militar, a equipe da Rádio Patrulha do 15º Batalhão foi acionada por volta das 17h59 após denúncia recebida pela Central de Operações (190/COPOM) sobre um possível corpo localizado nas proximidades da Rua Aurora, no Vila do Ovídio.

Ao chegar ao local indicado, os policiais confirmaram a veracidade da informação e encontraram o corpo de uma mulher caída em uma ribanceira, já sem sinais vitais e apresentando rigidez cadavérica. O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado e confirmou o óbito.

Moradores relataram que haviam visualizado o corpo por volta das 15h, mas não sabiam como proceder. Mais tarde, outro morador avistou novamente a vítima e acionou a Polícia Militar, que realizou o isolamento da área e comunicou a Polícia Civil e a Perícia Técnica Científica de Dourados.

Após os trabalhos periciais, uma equipe funerária realizou a retirada do corpo, que foi encaminhado para os procedimentos legais.

O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Maracaju, que dará continuidade às investigações para apurar as causas e circunstâncias da morte.

De acordo com informações, a mulher vivia em situação de rua e fazia uso de entorpecentes, sendo já conhecida das equipes de assistência social do município. Ela havia sido atendida anteriormente pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Maracaju, que lhe ofereceu tratamento em clínica de reabilitação, porém o acompanhamento foi interrompido pela própria vítima no ano de 2023. Era frequentemente vista nas ruínas da antiga Estação Ferroviária, área conhecida por concentrar pessoas em vulnerabilidade e usuários de substâncias ilícitas.

Ainda conforme registros do 15º BPM de Maracaju, a vítima havia sido atendida quatro vezes neste ano pelas ações multidisciplinares da Operação Estação Final, iniciativa que oferece acolhimento, tratamento e reinserção social a pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente àquelas que vivem nas ruas. Em todas as oportunidades, foram ofertados tratamento junto ao CAPS e acompanhamento psicossocial, contudo, a mulher recusou as medidas de apoio.