Buscar

Em Sidrolândia, idoso é encontrado morto em residência no Bairro Cascatinha

Cb image default
Sebastião Lopes de Oliveira foi encontrado morto em uma residência no Cascatinha. (Foto: Noticidade)

Na tarde desta quarta-feira (05), um homem de 74 anos de idade, foi encontrado morto no Bairro Cascatinha em Sidrolândia.

Ele foi identificado como Sebastião Lopes de Oliveira e foi encontrado morto em uma residência na esquina da Rua Ponta Porã com a Rua Antônio Correia Hortêncio.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, porém nada pôde fazer, pois de acordo com os socorristas o suicídio por enforcamento já havia sido consumado. A Polícia Civil ainda não divulgou mais detalhes sobre o caso e está no local aguardando a Perícia. No local, amigos, vizinhos e familiares lamentaram o ocorrido.

Como ajudar alguém com pensamentos de morte - Os familiares e amigos devem, sobretudo, se dispor a se aproximar de alguém que demonstra estar sofrendo ou que apresenta mudanças acentuadas e bruscas do comportamento. É preciso estar disposto a ouvir e, se não se sentir capaz de lidar com o problema apresentado, ir junto em busca de quem possa fazê-lo mais adequadamente, como um médico, enfermeiro, psicólogo ou até um líder religioso. De acordo com os médicos, o ideal é que a pessoa seja encaminhada a um psiquiatra e seja medicada. E, no mundo ideal, que tenha um acompanhamento de um terapeuta e o apoio da família.

Outro fator importante a ser lembrado é que, caso a pessoa precise fazer uso de algum medicamento, ele não tem efeito imediato. Por isso, os primeiros 30 dias após uma tentativa de suicídio e o início do tratamento são os que precisam de mais atenção.

Na rede pública, a indicação é procurar os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Por lá, é possível marcar uma consulta com um psiquiatra ou psicólogo. O Centro de Valorização da Vida (CVV), fundado em 1962 faz um apoio emocional e preventivo do suicídio pelo número 188.

É preciso falar sobre suicídio - Apesar dos mitos envolvendo o tema, a prevenção ao suicídio avança. Na década de 1980, um estudo nos EUA afirmava que essas mortes poderiam ocorrer por imitação. E esse trabalho reforçou a ideia de que "não podemos falar sobre o assunto". Mais de 30 anos depois, a Organização Mundial da Saúde vai na direção contrária, dizendo que, sim, precisamos conversar sobre o suicídio.