Publicado em 25/06/2020 às 07:10,

Troca de tiros com a PRF resulta em morte de traficante na BR-060 em Sidrolândia

Redação - Noticidade ,
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Na noite de ontem, um jovem de 25 anos morreu durante uma troca de tiros com policiais da PRF na BR-060; ele levava 950 quilos de maconha, no trecho que liga Sidrolândia a Capital. Segundo informações preliminares, o motorista do veículo foi ferido após atirar em um policial da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

O rapaz foi socorrido, mas não resistiu e morreu a caminho do Hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa.

De acordo com informações, por volta das 10 horas, o rapaz passou em alta velocidade em frente ao posto de fiscalização da PRF em Sidrolândia. Os policiais desconfiaram da situação e decidiram seguir o Jeep Renegade. Ao notar que estava sendo perseguido, o motorista tentou sair da pista.

Ainda em alta velocidade, ele entrou no pátio de uma borracharia às margens da rodovia, que fica a cerca de 10 quilômetros do posto de fiscalização, atravessou a varanda e dirigiu em direção à vegetação atrás do prédio. A manobra, no entanto, não deu certo e ele colidiu com um arado que estava no pasto. Sem ter como continuar com o carro, resolveu fugir a pé.

Assim que o motorista desceu do Jeep, os policiais fizeram o mesmo. Enquanto um deles corria atrás do suspeito, o outro foi pela lateral, com intenção de cercar o fugitivo.

O rapaz sacou um revólver e atirou no policial que o perseguia. Ao ver a situação, o inspetor que estava na lateral também disparou. O tiro atingiu o ombro do motorista. Os próprios agentes foram os primeiros a prestar socorro a ele, pararam o sangramento e o levaram de viatura até o hospital de Sidrolândia, porém ele não resistiu e morreu antes mesmo de receber o socorro.

O jovem, segundo a polícia, estava com um revólver calibre 32. No Jeep foram encontrados vários tabletes de maconha escondidos no porta-malas e em cima dos bancos, cobertos apenas por um pano. A droga pesou pouco mais de 950 quilos. Placas falsas também foram apreendidas e a suspeita é que elas eram trocadas ao longo da viagem para despistar a polícia. O caso foi registrado no Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) em Campo Grande.