Moradores do Distrito do Quebra Coco em Sidrolândia estão organizando um manifesto na manhã desta segunda-feira (15) contra as medidas restritivas que serão impostas no distrito por meio de um decreto municipal depois da confirmação de uma morte por Covid-19 de uma moradora.
Alguns moradores e até familiares da vítima não acreditam na veracidade do exame que comprovou o vírus e por isso não veem a necessidade de restringir atividades comerciais no Distrito que já vive um drama econômico há anos.
O empresário Bruno Roland, morador da comunidade há 20 anos convocou a comunidade para se unir contra as medidas que serão impostas pela prefeitura. Ao invés das restrições, moradores cobram da prefeitura o encaminhamento de EPIs, máscaras, álcool gel e produtos para prevenção por meio de doações, além de cestas básicas para auxiliar a comunidade que já sofre com os reflexos econômicos da pandemia.
O decreto - De acordo com a Secretaria de Saúde, as ações de restrição são necessárias, pois o distrito teve nesta semana, o primeiro óbito por coronavírus, e também o primeiro caso de transmissão comunitária de Sidrolândia, visto que a vítima não tinha histórico de viagens dias anteriores ao óbito, e nem de contato direto com caso positivo.
A prefeitura fará a partir desta segunda, uma quarentena de 14 dias no Distrito do Quebra Coco, estando autorizados a funcionar somente os serviços de saúde, mercados e farmácias. Os serviços que não são essenciais serão suspensos, como as atividades comerciais, religiosas e recreativas.
Juntamente com essa medida de restrição de fluxo de pessoas, a Prefeitura irá usar carro de som para conscientizar moradores e orientar sobre as medidas de prevenção de combate ao coronavírus. Será encaminhado uma equipe de fiscalização e orientação para o distrito com presença constante nos próximos 14 dias.
