Publicado em 18/02/2020 às 08:10,

Julgamento: Atestado com “insanidade” após matar esposa com 28 facadas, Eder será absolvido em 3 anos

Redação - Noticidade ,
Cb image default
Foto: Arquivo - Noticidade 

A estratégia de defesa de Eder Clemente de Souza obteve sucesso e na tarde de ontem ele foi atestado com insanidade mental pelo júri se livrando da condenação máxima por ter matado a esposa, Edmarcia Citia da Silva de 33 anos com 28 golpes de faca em frente dos filhos.

Eder foi condenado a 3 anos de internação compulsória. Após o assassinato, ocorrido em abril de 2018, Eder se entregou à polícia ainda com as roupas sujas de sangue.

À justiça, a defesa do réu apresentou laudo psiquiátrico, atestando que o acusado possui doença mental. A Internação (regime fechado) terá período fixado em 3 anos, com avaliações periódicas, efetuadas por uma junta médica. 

É fato que existe a possibilidade da junta negar a soltura dele após esse período se entender que ele não tem condições de viver em liberdade, neste caso ele permaneceria internado (regime fechado na própria penitenciária).

O caso – O crime gerou revolta em Sidrolândia, no dia 26 de abril de 2018, no condomínio onde o casal vivia, na Rua Doutor Costa Marques, no Bairro São Bento Edmarcia foi brutalmente assassinada em frente aos filhos. Após o crime Eder se apresentou na delegacia dizendo que havia matado a sua mulher.

Ele estava com braços, pernas e camiseta com manchas de sangue. A arma utilizada no crime foi apreendida. Eder não apresentava sinais de embriaguez, mas na delegacia contou que fazia uso de remédios controlados para dormir e para depressão. Além disso, teria tentado se matar e a mulher interviu, houve uma discussão e ele a matou.

Eder recusava a separação e constantemente brigava e discutia com a esposa que já havia determinado o fim do relacionamento.

Presentes na audiência com faixas de protesto, familiares da vítima saíram do Fórum de Sidrolândia indignados com a decisão proferida pelo Júri por 4 votos a 2. Familiares, parentes e amigos ainda programam uma manifestação apelando por Justiça para que casos assim não se repitam.