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Força-tarefa da PM impede invasão do MST na área da Jotapar na região do Quebra Coco

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Polícia Militar agiu rápido e impediu invasão na área. (Imagens: Noticidade) 

Mais uma vez, grupos ligados ao Movimento Sem Terra tentaram invadir a área do grupo Jotapar na região do distrito do Quebra Coco em Sidrolândia.

Ao perceberem a grande movimentação no local, moradores acionaram a Polícia Militar de Sidrolândia que montou uma força-tarefa com apoio de Campo Grande. Ao todo, cinquenta militares e vinte viaturas garantiram a segurança no local e impediram a invasão.

De acordo com o comando da Polícia Militar, as forças de segurança estarão sempre atentas a esse tipo de crime, e não permitirá que aconteçam invasões ou turbações em propriedades, mantendo sempre a paz e tranquilidade nas áreas rurais de MS. Os produtores rurais agradeceram a agilidade da Polícia Militar em garantir a ordem e o direito à propriedade.

Ontem (28), durante bloqueios promovidos pelo MST na rodovia BR-060, ao lado do Trevo do Capão Seco. Um dos líderes do movimento alegou que a Jotapar deve mais de R$ 300 milhões de reais à União, denunciando suposto apoio do governo a empresas "devedoras" e reivindicando a destinação da área à reforma agrária, o que, segundo eles, "resolveria o problema" de cerca de 600 famílias.

Contudo, de acordo com a Jotapar, é preciso corrigir distorções e expor fatos não abordados na narrativa dos manifestantes. Embora o MST alardeie uma dívida de R$ 300 milhões da Jotapar para com a União, omite que a União deve aproximadamente R$ 3 bilhões de reais à Jotapar – Processo 0001447-06.1990 – por certo e após compensações dos saldos devedores e credores, a realidade é a inversa ao que foi divulgado pelos manifestantes. “Essa informação, propositalmente negligenciada no debate público, revela que a relação entre a empresa e o governo é muito mais complexa do que o discurso simplista das manifestações. Ademais, cabe salientar que a Jotapar desenvolve ativamente suas atividades empresariais, mantém as áreas em alta produtividade e cumpre com sua função social, o que desmonta a narrativa de inatividade ou descumprimento de deveres sociais. Outro ponto essencial é que a situação da área já se encontra judicializada. Ademais, cabe salientar que a Jotapar desenvolve ativamente suas atividades empresariais, mantém as áreas em alta produtividade e cumpre com sua função social, o que desmonta a narrativa de inatividade ou descumprimento de deveres sociais”, destacou a assessoria da Jotapar em nota enviada a reportagem.

Ainda de acordo com a nota, por meio do Interdito Proibitório nº 0802525-68.2023, o Poder Judiciário já se manifestou de forma clara e objetiva, determinando a desocupação imediata da área e ordenando que os manifestantes se abstenham de praticar qualquer ato que atente contra a posse do imóvel, sob pena de multa. Assim, as ações promovidas pelo MST afrontam não apenas o direito de propriedade e o devido processo legal — pilares do Estado de Direito — como também uma decisão judicial expressa, ultrapassando os limites institucionais e atentando contra a ordem legal. Ressalta-se, ainda, que a referida multa poderá ser aplicada a todos os envolvidos, inclusive aos líderes à frente da movimentação.

“Derrotados no âmbito do judiciário, insiste o MST em pautar que a entrega da área resolveria a vida de centenas de famílias, mesmo ignorando que as disputas devem ter sua destinação analisada à luz da legislação respeitando às decisões judiciais. Os bloqueios nas rodovias, utilizados repetidamente como instrumento de pressão pelo MST, penalizam severamente a população, trabalhadores e empresas da região, afetando o transporte, o escoamento da produção e a rotina de milhares de pessoas. Protestos são legítimos, mas não podem violar direitos fundamentais da coletividade. A população deve ser informada com responsabilidade e atenção à realidade. Reivindicações legítimas devem respeitar o devido processo legal, o direito de propriedade, decisões judiciais e a necessidade de segurança jurídica para todos. Reforçamos que ações como invasões e bloqueios de rodovias aprofundam conflitos e prejudicam toda a coletividade”, finaliza a nota.

É a terceira vez que tentam invadir a área da Jotapar na região do Quebra Coco, contudo, a Polícia Militar manteve a ordem e garantiu o direito à propriedade.