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Falta de ponto de coleta de sangue causa revolta e moradora se disponibiliza levar doadores de sangue para Sildeane

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Moradora de Sidrolândia se disponibiliza levar quem puder doar sangue para criança de 10 anos. Foto: Arquivo Pessoal

Muitos sidrolandenses, nas redes sociais, se comoveram com a situação da pequena Sildeane Sildeane Britez dos Santos de apenas 10 anos, que recentemente foi diagnosticada com um tumor no cérebro, em Sidrolândia.

A menina mora no assentamento Eldorado e tem mais quatro irmãos, é filha de Silvanei Ribeiro dos Santos, 37 anos, e Giselaine da Silva Britez, 34 anos. A mãe está gestante e não pode estar acompanhando Sildeane no hospital, o pai está com a menina na Santa Casa, onde deverá ser realizado uma cirurgia para remoção do tumor. Ela corre sério risco de perder a vida, caso não consiga as doações de sangue.

A falta de um ponto de coleta no município é a revolta de muitos populares, pois precisam ir até a Capital para realizar a doação. Os que não possuem locomoção e muita disponibilidade, se sentem de “mãos atadas” e se indignam por ser uma cidade considerada uma das que mais cresceram nos últimos anos no estado, com muitos habitantes, que não tem local para realizar doação de sangue.

“Eu tenho A+, mas não tenho condições de sair só pra fazer a doação, está na hora de ter um lugar aqui em Sidrolândia, para doação de sangue também”, escreveu uma internauta nas redes sociais.

A Marli Melo foi uma das moradoras do município que se comoveu e, de prontidão, se disponibilizou a ajudar as pessoas que querem doar sangue para Sildeane. Ela afirma que se viu no desespero de ajudar a criança e está pagando o genro para levar as pessoas que não possuem condição de ir até o Hemosul.

“Me comovi porque ninguém, político nenhum, se prontificou para ajudar essa família. É uma história que, assim, a mãe está gestante, vai ganhar um bebê, mora em um assentamento, sem condições nenhuma, estão vendendo rifa, foram atrás de ajudas, mas sem sucesso. Estou ajudando da forma que posso, eu sei que tem pessoas com mais condições que eu e poderia fazer muito mais, mas só estão interessadas em política. É uma criança da nossa cidade, eu acredito que o município deve olhar para essa mãe, esse pai e ajudarem”, desabafou Marli.

Devido a pandemia, houve uma queda nas doações de sangue e a demanda aumentou. Sildeane tem o tipo sanguíneo A+, portanto, só pode receber sangue de pessoas que tem o tipo sanguíneo A+, A-, O+ ou O-. Os interessados devem entrar em contato com a Marli através do telefone (67) 99905-8856.

O Hemosul, está localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 1304, no centro de Campo Grande, clique aqui e confira os critérios para doar sangue.