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Até domingo, Sidrolândia não vai adotar regras do lockdown e comércio segue aberto

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Comércio atende normalmente neste fim de semana. (Foto: Noticidade)

O município de Sidrolândia pediu 72 horas para se adequar ao decreto estadual de lockdown. Por enquanto, o governo de Mato Grosso do Sul adiou em 48h o início das restrições previstas no decreto publicado ontem (10), para tentar conter o avanço da covid-19 no pior momento da pandemia no Estado.

A partir de domingo (13) todos os municípios do Estado deverão aderir às novas regras de lockdown.

Os municípios do interior e a Capital pediram mais tempo, não apenas para se adequarem às novas regras, mas principalmente por conta do Dia dos Namorados, um dos períodos do ano com maior aumento de vendas no comércio. A partir de domingo, dia 13, até o dia 26 de junho, Campo Grande, Sidrolândia e os outros 42 municípios com bandeira cinza terão de retomar o toque de recolher a partir de 20 horas e adotar as restrições.

A Prefeitura de Sidrolândia contesta a inclusão do município na classificação cinza, isso porque somando a morte de Moacyr de Almeida, Sidrolândia teve dois óbitos nestes 11 primeiros dias de junho e registro baixo no número de novos casos da Covid-19.

Apesar disso, a partir de segunda-feira, Sidrolândia deverá adotar a regra, assim como os demais municípios do Estado, conforme prevê o decreto assinado pelo Governador Reinaldo Azambuja. 

Bandeira cinza - Os municípios com bandeira cinza tem de retomar o toque de recolher a partir de 20 horas. Na lista de liberações para funcionamentos estão 51 atividades permitidas. Mas as regras estão bem distantes do que seria um verdadeiro "lockdown", com academias e igrejas liberadas, pois são essenciais por Lei. 

Esta faixa cinza suspende aulas presenciais; fecha parques públicos; fecha o comércio e obriga o distanciamento social e uso de máscara em locais públicos, dentre outras medidas que serão mais detalhadas no decreto municipal. As medidas restritivas vão até 24 de junho.

A faixa cinza também sugere a ampliação de leitos UTI em hospitais, contratação de leitos extras em hospitais particulares e ampliação da quantidade de remédios em unidades de saúde.