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Amigos lamentam morte de Claudenir na MS-162 e testemunha dá detalhes sobre a tragédia

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Claudenir era conhecido pela alcunha de Ney. Foto: Arquivo Pessoal

A morte do motociclista Claudenir Afonso Rodrigues, 47 anos, não foi à primeira no local que é bastante movimentado, pois é à entrada de Assentamentos na MS-162.

A tragédia no último sábado ainda gera algumas dúvidas e a única confirmação por parte da polícia é que a vítima fatal não usava capacete e a condutora que colidiu na vítima não tinha CNH.

A delegada de polícia civil de Sidrolândia Thaís Duarte conversou com a reportagem do Noticidade na manhã desta segunda-feira (06) e se limitou a dizer que apenas o laudo da perícia pode dar detalhes do acidente.

A dinâmica da colisão não foi esclarecida e nem detalhes do depoimento da mulher que conduzia o veículo Fiat Pálio Weekend foram informados pela polícia que vai indiciar a condutora por homicídio culposo. No Boletim de Ocorrência de forma equivocada foi informado que o motociclista havia tentado ultrapassar o veículo, o que foi desmentido por testemunhas.

A reportagem do Noticidade conversou por telefone com um dos homens que estava na companhia de Claudenir, ele disse que eles estavam em uma lanchonete à beira da rodovia jogando sinuca quando decidiram ir até a propriedade da vítima no Assentamento Geraldo Garcia.

“Claudenir pegou a moto, colocou o capacete no braço e saiu, eu fui logo atrás com a caminhonete e vi quando o carro (Pálio) entrou na curva vindo de Maracaju, dei sinal pro Claudenir e até gritei, mas ele não ouviu, entrou na via e atravessou e o carro conduzido pela mulher acertou ele em cheio. Ela não teve culpa, vinha devagar e ainda freou, porém não conseguiu evitar a colisão. Claudenir foi arremessado e ao cair de costas bateu a nuca e morreu na hora, foi uma tragédia”. Lamentou o homem que consta no Boletim de Ocorrência como testemunha do acidente.

“Eu vi tudo, acho que se ele estivesse com o capacete não teria morrido, a gente sempre fala, mas é comum aqui na região dos assentamentos não usarem capacete, essa tragédia serve de alerta. Claudenir era um homem viajado, feliz e muito gente boa, ficamos muito triste com a morte dele”. Finalizou.