Maracaju não é só a terra do plantio de soja e milho, a horticultura também tem espaço, exemplo disso é Sérgio da Silva que aos 44 anos tem visto o sucesso do setor na cidade.
Ele se dedica quase que integralmente à horta construída aos poucos, desde que chegou em Maracaju, há 4 anos. A ideia inicial era produzir para o próprio consumo, mas Sérgio viu na atividade de hortaliças, a oportunidade de aumentar sua renda. “Eu comecei em uma área pequena, com uns 4 canteiros e só uma variedade. Com o tempo fui aumentando, ganhando conhecimento e hoje, já temos uma cartela maior de produto. Eu distribuo para bancas e mercados da região”, conta o produtor rural.
A propriedade também é atendida pela ATeG Horticultura, do Senar/MS, com orientações desde o manejo até o gerenciamento do negócio.
“Eu tenho o Senar/MS como uma família. A equipe técnica também batalha muito, assim com a gente, para nos oferecer a melhor assistência e nos possibilitar bons resultados”, destaca.
A rotina do produtor é intensa. Diariamente, Sérgio acorda por volta das 2h para colher as cebolinhas. Com o auxílio de um mate quente e uma boa lanterna, ele colhe a hortaliça, lava e prepara para a venda ainda sem a luz do dia. Depois, segue o mesmo processo com outras variedades. Às 7h ele começa as entregas. “Depois, quando eu volto, já vou mexer com a irrigação. Enquanto o pivô fica ligado, vou preparando a terra para adubar. Irrigo essa terra também para plantar outras mudas no dia seguinte”, explica Sérgio.
“A lida, que começa de madrugada, geralmente, termina às 19h. Aí, vou preparar algo para comer, tomar um banho e descansar, porque no dia seguinte tem tudo de novo. É cansativo, não é fácil, mas é uma rotina que me orgulha muito. Eu amo o que faço”, diz o produtor. (Com informações da Assessoria do Senar/MS)
