Publicado em 22/09/2021 às 09:32,

Polícia Civil ainda não confirma prisão do ex-prefeito Maurílio Azambuja

Redação - Noticidade,
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Foto: Divulgação Polícia Civil 

A Polícia Civil ainda não confirmou a prisão do ex-prefeito Maurilio Ferreira Azambuja, apenas a do ex-secretário de finanças do município Lenilso Carvalho, durante a Operação Dark que apura desvios de mais de R$ 23 milhões da prefeitura de Maracaju. O ex-prefeito já é considerado foragido.

Além deles, Daiana Cristina Kuhn, que já foi Secretária Municipal de Administração, Iasmin Cristaldo Cardoso, que atuou como Diretora do Departamento de Tesouraria, Pedro Emerson Amaral Pinto - da Tapeçaria Lobo, Fernando Martinelli Sartor, que atuou como Assessor Especial de Gabinete e mantém ainda ao menos um contrato de R$ 60 mil com a Prefeitura para sublocação de parte da Fazenda Serrinha e Moisés Freitas Victor, todos detidos pelo prazo de pelo menos cinco dias.

Foi feito o bloqueio de bens, além de outras medidas cautelares determinadas pela Justiça. A ação mira servidores públicos que atuaram no alto escalão do executivo municipal nos anos de 2019/2020, bem como, empresários e empresas com envolvimento no esquema.

Foi constatada a criação de uma conta bancária de fachada, diversa da oficial e não declarada aos órgãos de controle interno e externo do município, por onde foram promovidos mais de 150 repasses de verbas públicas em menos de 1 ano.

A partir de negócios jurídicos dissimulados, integrantes do alto escalão da prefeitura emitiram mais de 600 lâminas de cheques, que totalizaram mais de R$ 23 milhões, a empresas, sem qualquer embasamento jurídico para amparar os pagamentos.

Muitas das empresas beneficiárias dos valores não mantinham relação jurídica com a prefeitura — licitação, contrato ou meio legal que amparasse a transação financeira. Além disso, não havia emissão de notas fiscais e os valores não eram submetidos a empenho de despesas.

Foram encontrados alvos no estado do Paraná. Um deles acabou localizado e preso em um hotel. As ações foram realizadas em Maracaju, Corumbá, Ponta Porã e Campo Grande e envolveram 60 policiais civis do Estado e ainda na cidade de Umuarama através de uma equipe da PCPR. (Matéria editada para correção de informação)