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Viúva agiu com frieza, mas vai ficar em liberdade após assassinar marido

Vai continuar em liberdade a viúva de ex-servidor da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) Givaldo Domingues da Silva, 44 anos, que confessou ter assassinado a facadas o marido, durante uma discussão no último dia 6 de maio no Bairro Cophavilla ll em Campo Grande.

Em depoimento à polícia na terça-feira (23), Kátia Regina de Castro, 42, relatou em detalhes que depois de matar o agente, carregou o corpo em um “carro de mão” até o veículo Gol da família e em seguida o jogou às margens BR-262, no anel rodoviário, local onde ele só foi encontrado cinco dias depois do crime. Ela também entregou a faca usada para cometer o crime.

Conforme já havia sido publicado pelo Campo Grande News, Kátia disse que a discussão teria começado porque Givaldo não aceitava a homossexualidade de um dos filhos de 15 anos.

Conforme já havia sido publicado pelo Campo Grande News, Kátia disse que a discussão teria começado porque Givaldo não aceitava a homossexualidade de um dos filhos de 15 anos.

|Segundo a esposa, eles estavam discutindo e a vítima a agarrou pelas costas, momento em que ela conseguiu escapar, pegou uma faca e atingiu o marido por diversas vezes|, explica o delegado Jairo Carlos Mendes, titular da 5ª Delegacia de Polícia e que investiga o caso.Em seguida, ela teria forrado uma lona plástica no banco do passageiro do veículo, onde colocou o corpo e depois seguiu até o quilômetro 356 da rodovia, no anel rodoviário entre as saídas de Sidrolândia e Indubrasil.“No dia seguinte ela ainda jogou a carteira e o celular da vítima no rio Anhanduizinho”, completou o delegado. A moto do rapaz também foi deixada pela mulher no mesmo dia do crime em um posto de gasolina na Avenida Gunther Hans, no Jardim Tarumã, para reforçar a hipótese de que ele teria sido roubado e desaparecido.O capacete do esposo ela também disse ter sido jogado em uma caçamba de lixo. Um exame da perícia já havia detectado o sangue de Givaldo no carro da ex-mulher.“Mas ela negava ter cometido o crime. No entanto, conforme as investigações foram progredindo ela ficou com medo e confessou o crime em detalhes à polícia”, completa o delegado. Além do veículo, até mesmo a residência da mulher vai passar por perícia em busca de vestígios de sangue da vítima.

|Segundo a esposa, eles estavam discutindo e a vítima a agarrou pelas costas, momento em que ela conseguiu escapar, pegou uma faca e atingiu o marido por diversas vezes|, explica o delegado Jairo Carlos Mendes, titular da 5ª Delegacia de Polícia e que investiga o caso.

Em seguida, ela teria forrado uma lona plástica no banco do passageiro do veículo, onde colocou o corpo e depois seguiu até o quilômetro 356 da rodovia, no anel rodoviário entre as saídas de Sidrolândia e Indubrasil.

“No dia seguinte ela ainda jogou a carteira e o celular da vítima no rio Anhanduizinho”, completou o delegado. A moto do rapaz também foi deixada pela mulher no mesmo dia do crime em um posto de gasolina na Avenida Gunther Hans, no Jardim Tarumã, para reforçar a hipótese de que ele teria sido roubado e desaparecido.

O capacete do esposo ela também disse ter sido jogado em uma caçamba de lixo. Um exame da perícia já havia detectado o sangue de Givaldo no carro da ex-mulher.

“Mas ela negava ter cometido o crime. No entanto, conforme as investigações foram progredindo ela ficou com medo e confessou o crime em detalhes à polícia”, completa o delegado. Além do veículo, até mesmo a residência da mulher vai passar por perícia em busca de vestígios de sangue da vítima.

Suspeitas - Ainda no dia do ocorrido, familiares levantaram para a polícia a suspeita de que Kátia pudesse ser a autora. Isso porque somente no dia 7 ela comunicou o desaparecimento do ex-marido, ocorrido dois dias antes.Foi a própria Kátia quem reconheceu o corpo aos prantos, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, quando o cadáver foi localizado. Comportamento que segundo os familiares da vítima era uma encenação. Em depoimento à policia depois do corpo ter sido encontrado, no último dia 11, um sobrinho de Kátia também havia dito que 15 dias antes do desaparecimento do servidor, ele teria pedido a separação da mulher mas continuavam morando juntos, conforme consta no boletim de ocorrência. Na ocasião, a suposta amante de Givaldo, e que era uma colega de sala no curso de educação para jovens e adultos que cursava, também havia sido apontada como suspeita do crime pela mulher.|Se você não ficar comigo, não vai ficar com mais niguém|, teria dito Kátia no dia do pedido de separação, ainda segundo registro policial. Mas durante as investigações a |amante|  se apresentou à polícia, negou as acusações da viúva e colaborou com as investigações junto da família. A vítima trabalhou por 28 anos na Agetran. Fazia serviços de manutenção, como conserto de semáforos e pintura de faixas e guias. Estava próximo de se aposentar.

Suspeitas - Ainda no dia do ocorrido, familiares levantaram para a polícia a suspeita de que Kátia pudesse ser a autora. Isso porque somente no dia 7 ela comunicou o desaparecimento do ex-marido, ocorrido dois dias antes.

Foi a própria Kátia quem reconheceu o corpo aos prantos, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, quando o cadáver foi localizado. Comportamento que segundo os familiares da vítima era uma encenação. 

Em depoimento à policia depois do corpo ter sido encontrado, no último dia 11, um sobrinho de Kátia também havia dito que 15 dias antes do desaparecimento do servidor, ele teria pedido a separação da mulher mas continuavam morando juntos, conforme consta no boletim de ocorrência. 

Na ocasião, a suposta amante de Givaldo, e que era uma colega de sala no curso de educação para jovens e adultos que cursava, também havia sido apontada como suspeita do crime pela mulher.

|Se você não ficar comigo, não vai ficar com mais niguém|, teria dito Kátia no dia do pedido de separação, ainda segundo registro policial. 

Mas durante as investigações a |amante|  se apresentou à polícia, negou as acusações da viúva e colaborou com as investigações junto da família. A vítima trabalhou por 28 anos na Agetran. Fazia serviços de manutenção, como conserto de semáforos e pintura de faixas e guias. Estava próximo de se aposentar.

Campo Grande News