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Vereadores visitam construção de edifício e apontam possíveis irregularidades

O vereador e primeiro secretário da Câmara, Laudo Sorrilha (PDT) convocou os demais vereadores para, por meio de uma comissão fazerem uma visita nas obras de construção do edifício Monte Verde. De acordo com ele, fez o convite para os demais constatarem pessoalmente as péssimas condições de impacto da obra na localidade, além disso, Laudo afirma que a falta de itens básicos de segurança no prédio é um agravante.

Desde o início da obra, Laudo já apontava irregularidades na construção. 

Em janeiro deste ano, o trabalhador Antônio Marcos Correa de Oliveira de apenas 22 anos de idade, morreu ao cair do nono andar deste prédio. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e realizou os primeiros procedimentos, mas ele não resistiu e morreu. Os bombeiros informaram que o jovem não fazia uso de equipamentos de segurança.

“Eu há muito tempo venho alertando e uma vida foi ceifada, além disso, essa construção ocorre de forma irresponsável, deteriorando o asfalto, causando rachaduras nas casas vizinhas, depositando lixo e entulhos das obras em terrenos ao lado”, destacou o vereador que criticou o setor de fiscalização da prefeitura por autorizar por meio de alvarás a continuidade da obra mesmo diante de tantas irregularidades. 

Em visita ao edifício em construção, a convite de Laudo, participaram os vereadores Joãozinho Rocha (PDT), Marinice Penajo (PSDB), Eliane Simões (PSDB), Vergílio da Banca (PMDB), Jeferson Lopes (PT), Toton Pradence (PSB), Nenê da Vista Alegre (PDT), Professor Dada (PSDC) e o Presidente da Câmara Helio Albarello (PMDB).

O outro lado - A reportagem do Noticidade entrou em contato com a direção da construtora responsável pelas obras do edifício que prontamente atendeu e informou estar em conformidade com todas as exigências e documentações de legalidade exigidas pelo município. A direção da empresa informou ainda que recebeu a fiscalização do Ministério do Trabalho que orientou a necessidade de alguns EPCs (Equipamentos de proteção coletiva) e que os únicos funcionários no local atualmente trabalham nos serviços de adequação dessas normas do MTE e que após isso a obra continuará normalmente em conformidade com o que a legislação determina.