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Temer contém debandada de ministros após escândalo, por enquanto

No balanço do segundo dia após as denúncias de corrupção envolvendo o president Michel Temer, apenas um ministro deixou o governo. O deputado federal licenciado, Roberto Freire, presidente nacional do PPS, que ainda na noite de quarta-feira, logo depois de o escândalo das delações da JBS vir à tona, anunciou a decisão de abandonar o barco caso Temer não renunciasse, foi o único a sair até o momento.

Pelo visto, o presidente Michel Temer conseguiu conter, ao menos no primeiro momento, uma debandada da base aliada. Para ganhar tempo, os principais partidos condicionaram a saída do governo à uma avaliação do conteúdo do áudio gravado pelo empresário Joesley Batista.O PPS oficializou o rompimento com o Palácio do Planalto, Roberto Freire deixou o Ministério da Cultura, mas o seu colega de partido, Raul Jungmann, optou por permanecer à frente do Ministério da Defesa.Principal aliado do governo, o PSDB rachou e deu diversos sinais durante o dia de que iria desembarcar da base aliada de Temer. Deputados tucanos chegaram a protocolar um pedido de impeachment contra o peemedebista na Câmara. Dois dos quatro ministros do partido - Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Bruno Araújo (Cidades) - teriam até elaborado suas cartas de demissão.Bruno Araújo chegou anunciar sua saída do governo, inclusive até cancelou agendas com o governador Reinaldo Azambuja e o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, nesta quinta-feira, 18, por conta da sua decisão de renunciar, mas reconsiderou e permanece aliado de Temer.A cúpula do partido atuou para que os ministros permanecessem nos cargos. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que assumiu a presidência do partido após o afastamento do senador Aécio Neves (MG), foi o responsável pela articulação.Segundo o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (PSDB-SC), o partido preferiu não tomar uma decisão antes de esclarecer os fatos com Temer. |O PSDB não tem costume de abandonar o barco apenas por notícias ruins|, afirmou.O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), disse que a ideia é que os principais partidos da base decidam juntos se vão ou não deixar o governo. |Nós temos de agir com parcimônia e com responsabilidade, observando o interesse do País, sem descuidar das acusações e dos fatos, que são graves|, disse.De acordo com ele, Temer demonstrou confiança no pronunciamento que fez na tarde de ontem. |O pronunciamento foi forte, ele estava muito convencido de que não vão pegá-lo, que ele tem defesa para as acusações|, afirmou o senador.Para os democratas, a situação do partido é mais |delicada| pelo fato de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ser o primeiro na linha sucessória e terá de assumir a Presidência caso Temer seja afastado. Segundo eles, qualquer movimento, neste momento, poderia ser interpretado como oportunismo.Antes de os áudios da conversa entre Temer e Joesley serem divulgados pela imprensa, diversos partidos reafirmaram apoio ao governo. Em nota, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou esperar o |rápido esclarecimento dos fatos por parte da Justiça, para que o País volte o mais breve possível à normalidade|.Também em nota, o PR afirmou que reitera a sua |confiança no trabalho| de Temer e que não baseava a sua permanência no governo em notícias de investigações em curso.O líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), disse que era preciso levar em consideração |os efeitos negativos de uma ruptura institucional no momento em que a economia do País começa a se recuperar|.Já o líder do PSD na Câmara, o deputado Marcos Montes (MG), afirmou que o partido vai se reunir na próxima segunda-feira para tomar uma decisão. |Estamos na fase das especulações, precisamos das provas|, afirmou. Ele, no entanto, admitiu que as denúncias contra Temer põem em xeque a governabilidade e adiam a aprovação das reformas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo visto, o presidente Michel Temer conseguiu conter, ao menos no primeiro momento, uma debandada da base aliada. Para ganhar tempo, os principais partidos condicionaram a saída do governo à uma avaliação do conteúdo do áudio gravado pelo empresário Joesley Batista.

O PPS oficializou o rompimento com o Palácio do Planalto, Roberto Freire deixou o Ministério da Cultura, mas o seu colega de partido, Raul Jungmann, optou por permanecer à frente do Ministério da Defesa.

Principal aliado do governo, o PSDB rachou e deu diversos sinais durante o dia de que iria desembarcar da base aliada de Temer. Deputados tucanos chegaram a protocolar um pedido de impeachment contra o peemedebista na Câmara. Dois dos quatro ministros do partido - Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Bruno Araújo (Cidades) - teriam até elaborado suas cartas de demissão.

Bruno Araújo chegou anunciar sua saída do governo, inclusive até cancelou agendas com o governador Reinaldo Azambuja e o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, nesta quinta-feira, 18, por conta da sua decisão de renunciar, mas reconsiderou e permanece aliado de Temer.

A cúpula do partido atuou para que os ministros permanecessem nos cargos. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que assumiu a presidência do partido após o afastamento do senador Aécio Neves (MG), foi o responsável pela articulação.

Segundo o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (PSDB-SC), o partido preferiu não tomar uma decisão antes de esclarecer os fatos com Temer. |O PSDB não tem costume de abandonar o barco apenas por notícias ruins|, afirmou.

O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), disse que a ideia é que os principais partidos da base decidam juntos se vão ou não deixar o governo. |Nós temos de agir com parcimônia e com responsabilidade, observando o interesse do País, sem descuidar das acusações e dos fatos, que são graves|, disse.

De acordo com ele, Temer demonstrou confiança no pronunciamento que fez na tarde de ontem. |O pronunciamento foi forte, ele estava muito convencido de que não vão pegá-lo, que ele tem defesa para as acusações|, afirmou o senador.

Para os democratas, a situação do partido é mais |delicada| pelo fato de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ser o primeiro na linha sucessória e terá de assumir a Presidência caso Temer seja afastado. Segundo eles, qualquer movimento, neste momento, poderia ser interpretado como oportunismo.

Antes de os áudios da conversa entre Temer e Joesley serem divulgados pela imprensa, diversos partidos reafirmaram apoio ao governo. Em nota, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou esperar o |rápido esclarecimento dos fatos por parte da Justiça, para que o País volte o mais breve possível à normalidade|.

Também em nota, o PR afirmou que reitera a sua |confiança no trabalho| de Temer e que não baseava a sua permanência no governo em notícias de investigações em curso.

O líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), disse que era preciso levar em consideração |os efeitos negativos de uma ruptura institucional no momento em que a economia do País começa a se recuperar|.

Já o líder do PSD na Câmara, o deputado Marcos Montes (MG), afirmou que o partido vai se reunir na próxima segunda-feira para tomar uma decisão. |Estamos na fase das especulações, precisamos das provas|, afirmou. Ele, no entanto, admitiu que as denúncias contra Temer põem em xeque a governabilidade e adiam a aprovação das reformas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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