Publicado em 09/05/2017 às 13:24,

Secretário recorre aos céus para entregar obra da Euler no prazo

Redação,

“Espero que a chuva ajude”, disse o secretário de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul, Marcelo Miglioli, sobre a duplicação da Avenida Euler de Azevedo, na região oeste de Campo Grande. Nesta terça-feira (9), o titular explicou as interdições e os aditivos feitos, mas garantiu que a obra será entregue em julho de 2017, como anunciado ano passado.

Iniciada em 27 de julho de 2016, a obra previa gastos de R$ 14,7 milhões com as empresas Anfer Construções e Comércio Ltda e a Construtora Industrial São Luiz. O trecho em duplicação é de 4,5 km.

Justificando um projeto de drenagem não previsto anteriormente, o contrato recebeu aditivo – quando há acréscimo de verba ou prazo – de R$ 1.389.914,94, em março deste ano. Outro aditivo foi feito, no mesmo mês, de R$ 276.534,92.

“Houve este problema na drenagem, porque a água da chuva atingiria propriedades rurais. Esta questão já está superada”, disse, ressaltando que a obra deve terminar com o custo de R$ 16,5 milhões e no prazo anunciado.

Por enquanto, as empresas trabalham na parte de drenagem que, segundo Miglioli, “está quase concluída”. Depois disso, restará a terraplanagem e pavimentação do asfalto. “Espero que a chuva ajude e pare nos próximos dias e meses, para que dê mais tranquilidade nos trabalhos. Mas garantimos que a obra vai terminar no prazo”.

Interdições – Atualmente, dois trechos da área em que ocorre a obra estão interditados. Um deles se refere a 200 metros que começam na Euler até o Tênis Clube. Nesta parte, explicou o secretário, está sendo colocada uma galeria de drenagem, que são tubos colocados em baixo da terra para absorção da água.

Outra parte interditada é o trecho entre o clube e a Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). Neste caso, o trânsito está passando em uma única pista, colocada provisoriamente em mão dupla. Não há prazo para que a via seja liberada.

Marcelo Miglioli explicou que o governo tomou cuidado em relação à execução, já que se trata de um perímetro urbano. “Temos de ter esta responsabilidade para gerar o menor transtorno possível. Espero que daqui para frente o tempo colabore. Pedimos que as empresas acelerem o trabalho, para que terminemos no prazo”. O titular afirma que não há qualquer problema financeiro com as empreiteiras.

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