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Produtores de Sidrolândia iniciam colheita após atraso por conta da chuva

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A colheita da safra de soja começou atrasada em Sidrolândia e outras cidades do estado por conta das fortes chuvas que caíram nos últimos dias, em muitas lavouras a terra está encharcada e as máquinas não conseguem entrar para colher o grão.

De acordo com a Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), o atraso ainda é pequeno. O último relatório do projeto Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), aponta que 3,2% da área plantada de soja no estado foi colhida até o momento.

A estimativa inicial era de colher 5% da safra estadual até o dia 27 de janeiro, no entanto, as chuvas da semana passada interromperam os trabalhos em vários municípios produtores, nesta semana a chuva deve continuar, atrasando ainda mais a colheita.

Dos sete municípios região central, quatro começaram a colher: Campo Grande, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante e Sidrolândia. Bandeirantes, Jaraguari e Terenos ainda não colocaram as máquinas nas lavouras. A Capital está mais avançada, com 3% da produção colhida.

Mato Grosso do Sul plantou 2,5 milhões de hectares com soja na safra 2016/2017 e a produção estimada é de 7,8 milhões de hectares.

Conforme a Aprosoja, a região sul de MS está com a colheita mais avançada – em torno de 3,9%. A região norte está com 2,3% de área colhida e a região central é a mais atrasada, com 1,7% da colheita finalizada.

Área aumentou – A projeção para a safra 2016/2017 em comparação aos números finais da safra anterior mostra que a área plantada com soja aumentou pelo menos 2,4% em Mato Grosso do Sul. MS passa de 2,46 milhões de hectares plantados no ciclo anterior para 2,52 milhões de hectares semeados agora.

Levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) mostra que a produção estadual deve crescer 8,7%, passando de 7,2 milhões para 7,8 milhões de toneladas. Se a estimativa se confirmar, a produtividade média deve superar 52 sacas por hectare, número obtido na safra 2014/2015.

Gilberto Bernardi disse que na região de Dourados a produtividade está em média em 3 mil quilos por hectare. “Varia muito de lavoura para lavoura. Onde teve mais chuva a produtividade é maior. Tem caso que uma parte da lavoura vai produzir mais que o quinhão do lado porque recebeu mais chuva”, afirmou. (Com informações do Campo Grande News)

Rallph Barbosa – Noticidade