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Ponta Porã precisará de um ano para voltar à normalidade, diz prefeito

O prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo Filho (PSDB), disse nesta sexta-feira (3) ao Campo Grande News que seu município vive uma situação administrativamente caótica, herdada da gestão passada, e precisará de 10 a 12 meses de muita eficiência, com redução de gastos nas contas públicas, para voltar a um nível de normalidade e começar a se desenvolver.

“Eficiência, eficiência e eficiência, essa é a nossa palavra de ordem, e não tem outro caminho. Temos que trabalhar com extrema austeridade e rigor nos gastos públicos, nas contratações e compras. É desta forma que eu venho trabalhando desde que assumi a prefeitura em janeiro”, disse o prefeito.

Peluffo afirmou que o mais grave é o cenário de abandono do patrimônio público e da infraestrutura da cidade.

“Estamos há um mês na prefeitura, sucedendo uma administração que nos legou um espólio de frustração administrativa, inércia gerencial e total irresponsabilidade fiscal e social, fatores que foram responsáveis por adormecer a cidade nos últimos quatro anos”, reclamou, referindo-se a gestão do ex-prefeito Ludimar Novais.

Segundo o atual prefeito, a população tem sido parceira e está entendendo as dificuldades que está enfrentando no comando da prefeitura. “Agora não adianta olhar pra trás, é hora de olhar para frente, e acredito que no máximo um ano Ponta Porã conseguirá sair dessa situação desagradável”, afirmou.

Logo que assumiu, Peluffo reduziu o número de secretarias de 15 para 9 e acabou com todas as coordenadorias. “Somente em março vamos ter a realidade da nossa folha de pagamento, mas pelo que cortamos de gastos já foi possível uma redução considerável”, afirmou, sem detalhar números.

Helio Peluffo revelou que está revendo todos os contratos da prefeitura. No setor do transporte escolar, por exemplo, disse que não dará reajuste da inflação nem aumento de combustível e ainda exigirá deságio de 3%.

“Somente com os cortes de gastos no transporte escolar esperamos uma economia de R$ 400 mil por ano, e essa é uma normativa que vale para todos os contratos”, declarou.

Campo Grande News