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Polícia descarta legítima defesa e indicia PRF por homicídio e dupla tentativa

A polícia encerrou o inquérito sobre a morte do empresário Adriano Correia, de 33 anos, que aconteceu no dia 31 de dezembro, em Campo Grande. O PRF (Policial Rodoviário Federal) Ricardo Hyun Su Moon, de 47 anos, foi indiciado por homicídio doloso e dupla tentativa de homicídio.

Na coletiva realizada nesta terça-feira (17), a polícia descartou a suposta perseguição e buraco na avenida, que teria iniciado a discussão no trânsito. O empresário teria saído de uma boate na capital, por volta das 5 horas da manhã, do dia 31 de dezembro de 2016.

Ele transitava pela Rua Pimenta Bueno, quando teria entrado em alta velocidade na Avenida Ernesto Geisel, sendo interceptado pelo policial que ‘fechou’ a camionete dando ordem de parada aos ocupantes do carro.Ainda durante a coletiva, a polícia mencionou a ligação feita pelo militar ao Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) às 5h50 pedindo reforço da Policia Militar e da Policia de Trânsito, já que estaria em uma abordagem e a suspeita seria de embriaguez ao volante.Na ligação, pode-se ouvir o questionamento do empresário sobre o fato de Ricardo ser ou não policial, momento em que ele afirma ser PRF. Ainda no áudio, o policial pede para que ninguém saia do carro e afirma estar sozinho pede rapidez no deslocamento dos militares até o local.20 pessoas foram ouvidas durante o inquérito, mas apenas 15 consideradas como testemunhas dos fatos, e quatro versões para o dia do crime foram feitas, uma pelo policial, outras duas pelas vítimas sobreviventes e uma pessoa que passava pelo local e foi localizada.A polícia descartou legitima defesa e afirmou que três tiros frontais em direção ao motorista foram feitos, e mais quatro foram disparados na lateral da Hilux ocupada por Adriano.O Policial Rodoviário Federal está preso, local não informado, a disposição da Justiça. Um inquérito militar vai apurar se houve favorecimento para Ricardo Moon, na ação dos policiais que estavam na cena do crime.

Ele transitava pela Rua Pimenta Bueno, quando teria entrado em alta velocidade na Avenida Ernesto Geisel, sendo interceptado pelo policial que ‘fechou’ a camionete dando ordem de parada aos ocupantes do carro.

Ainda durante a coletiva, a polícia mencionou a ligação feita pelo militar ao Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) às 5h50 pedindo reforço da Policia Militar e da Policia de Trânsito, já que estaria em uma abordagem e a suspeita seria de embriaguez ao volante.

Na ligação, pode-se ouvir o questionamento do empresário sobre o fato de Ricardo ser ou não policial, momento em que ele afirma ser PRF. Ainda no áudio, o policial pede para que ninguém saia do carro e afirma estar sozinho pede rapidez no deslocamento dos militares até o local.

20 pessoas foram ouvidas durante o inquérito, mas apenas 15 consideradas como testemunhas dos fatos, e quatro versões para o dia do crime foram feitas, uma pelo policial, outras duas pelas vítimas sobreviventes e uma pessoa que passava pelo local e foi localizada.

A polícia descartou legitima defesa e afirmou que três tiros frontais em direção ao motorista foram feitos, e mais quatro foram disparados na lateral da Hilux ocupada por Adriano.

O Policial Rodoviário Federal está preso, local não informado, a disposição da Justiça. Um inquérito militar vai apurar se houve favorecimento para Ricardo Moon, na ação dos policiais que estavam na cena do crime.

Relembre o casoNo sábado (31) de dezembro de 2016, o policial Ricardo Hyun Su Moon foi preso após matar Adriano a tiros. O caso aconteceu na Avenida Ernesto Geisel, nas proximidades da Rua 26 de Agosto. O crime teria começado com uma briga de trânsito.Conforme o relato do policial, Adriano conduzia a camionete Hilux quando teria ‘fechado’ o policial, que seguia em uma Pajero. A partir daí, ainda segundo o relato do policial, ele teria feito abordagem aos ocupantes da Hilux, que não teriam parado.Segundo relato de testemunhas, o policial desceu e parou na frente da camionete. Ele alegou que Adriano tentou jogar o veículo contra ele, quando atirou. O PRF teria efetuado ao todo sete disparos, atingindo o motorista no tórax, além de ferir o passageiro nas pernas.Adriano morreu no local e, perdendo o controle da direção da Hilux, ainda atingiu um poste, que caiu sobre o carro. As outras vítimas foram socorridas e levadas para a Santa Casa de Campo Grande. O policial não foi preso no local e se apresentou na delegacia, conduta que teria sido falha dos policiais militares que estiveram na ocorrência e é investigada.Ricardo chegou a ser solto pela Justiça, mas foi preso novamente após entendimento de que ele teria mentido no depoimento, alterando a cena do crime.

Relembre o caso

No sábado (31) de dezembro de 2016, o policial Ricardo Hyun Su Moon foi preso após matar Adriano a tiros. O caso aconteceu na Avenida Ernesto Geisel, nas proximidades da Rua 26 de Agosto. O crime teria começado com uma briga de trânsito.

Conforme o relato do policial, Adriano conduzia a camionete Hilux quando teria ‘fechado’ o policial, que seguia em uma Pajero. A partir daí, ainda segundo o relato do policial, ele teria feito abordagem aos ocupantes da Hilux, que não teriam parado.

Segundo relato de testemunhas, o policial desceu e parou na frente da camionete. Ele alegou que Adriano tentou jogar o veículo contra ele, quando atirou. O PRF teria efetuado ao todo sete disparos, atingindo o motorista no tórax, além de ferir o passageiro nas pernas.

Adriano morreu no local e, perdendo o controle da direção da Hilux, ainda atingiu um poste, que caiu sobre o carro. As outras vítimas foram socorridas e levadas para a Santa Casa de Campo Grande. O policial não foi preso no local e se apresentou na delegacia, conduta que teria sido falha dos policiais militares que estiveram na ocorrência e é investigada.

Ricardo chegou a ser solto pela Justiça, mas foi preso novamente após entendimento de que ele teria mentido no depoimento, alterando a cena do crime.

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