Publicado em 08/08/2018 às 10:50,
Onze dos quinze vereadores de Sidrolândia assinaram um projeto ontem para alterar a Lei Orgânica e o Regimento Interno da Câmara Municipal para antecipar a eleição da mesa diretora e presidência do legislativo.
Na proposta, os vereadores querem que a eleição seja realizada em setembro e não mais em Dezembro, a ideia em tese é não dar tempo para que Jean Nazareth promova qualquer manobra que perpetue seu nome à frente do legislativo.
“Estamos se organizando, Jean não pode mais continuar a frente do legislativo, é prejudicial para todos, pois ele já foi condenado por improbidade administrativa, é um gestor irresponsável e prejudicial para o patrimônio público e para a imagem do poder legislativo”. Destacou um dos vereadores que encabeça a iniciativa.
Ao todo são onze que manifestaram apoio a antecipação da eleição da mesa e assinaram o projeto, por outro lado, Jean Nazareth, Edno Ribas, Kennedy Forgiarini e Otacir Figueiredo foram os únicos que não assinaram.
Kennedy conversou com a reportagem do Noticidade e diz que antecipar a eleição é desnecessário, “é a mesma coisa que adiantar uma eleição de um governante porque ele não está cumprindo com seu mandato, existem outros meios para se cobrar a eficiência do gestor ou presidente, tem que ser naturalmente, na hora do voto a gente tira ele”, destacou Kennedy a reportagem.
Outro vereador que não assinou foi Edno Ribas que faz parte da mesa (é o primeiro secretário) ao lado de Jean, mas disse que não sabia da iniciativa, contudo deixou claro que não se envolve com decisões da presidência e pediu para não ter seu nome atrelado aos atos do presidente.
Com a assinatura de 11 dos 15 vereadores, ficou evidente que há um grande descontentamento com a liderança do petista Jean Nazareth a frente da Câmara; amplamente desgastado ele até diz que não vai disputar a reeleição, porém os vereadores estão receosos e “vacinados” contra o petista e evitam qualquer tipo de aproximação com ele temendo se contaminarem com a velha política de jogadas e traições que são o único legado que o mesmo deixa, além de condenações e processos judiciais.
Douglas Amaral – Noticidade
