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Municípios calculam prejuízos com a paralisação das obras da CCR

Municípios onde a CCR MS Via estava duplicando a BR-163 calculam os prejuízos com a paralisação das atividades da companhia. Além das quotas de ISS (Imposto Sobre Serviços) que deixarão de ser arrecadadas, alguns segmentos sofrerão queda no movimento e a mobilidade urbana em alguns pontos será prejudicada sem a conclusão de retornos e acessos previstos no projeto.

A empresa quer se livrar da responsabilidade de duplicar toda a pista até 2020, conforme foi estabelecido na concessão. Na proposta enviada à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a CCR pede que não haja mais prazo para concluir o serviço e cogita rescindir o contrato em caso de resposta negativa, mesmo diante do pagamento de multa.

Enquanto isso, nos municípios onde as obras avançavam, as máquinas foram abandonadas. “Eu acho que é uma saída de fininho para uma coisa que eles achavam que iam fazer, mas não estão dando conta”, diz o presidente do Sindicato Rural de São Gabriel do Oeste, Julio César Bortolini.Para o seguimento, a duplicação ajudaria a baratear o frete e escoar a safra mais rapidamente. O problema, segundo ele, é que enquanto os trabalhos não forem concluídos, não é possível atravessar a pista em alguns pontos.“Nara as cidades que são lindeiras a obra, a mobilidade rural acabou. Você não atravessa de um lado para outro. Não tem como passar maquina de lado para outro da BR-163”, reclama.

Enquanto isso, nos municípios onde as obras avançavam, as máquinas foram abandonadas. “Eu acho que é uma saída de fininho para uma coisa que eles achavam que iam fazer, mas não estão dando conta”, diz o presidente do Sindicato Rural de São Gabriel do Oeste, Julio César Bortolini.

Para o seguimento, a duplicação ajudaria a baratear o frete e escoar a safra mais rapidamente. O problema, segundo ele, é que enquanto os trabalhos não forem concluídos, não é possível atravessar a pista em alguns pontos.

“Nara as cidades que são lindeiras a obra, a mobilidade rural acabou. Você não atravessa de um lado para outro. Não tem como passar maquina de lado para outro da BR-163”, reclama.

Comércio afetado – O prefeito de Mundo Novo, Valdomiro Brischiliari, está preocupado com queda na geração de empregos que as obras proporcionavam e na arrecadação que deixará de ser feita. “Não conseguimos entender direito. Existem versões diferenciadas. A expectativa deles era ter um fluxo de oito mil veículos por dia. O movimento caiu e isso naturalmente reduz a taxa do pedágio”, afirma o gestor.Segundo ele, o solo na região é muito arenoso, o que dificultou os trabalhos. “Estão desde o começo tentando colocar essa rodovia em condições normais de trafegabilidade e até hoje eles sofrem”.Contudo, na opinião do prefeito, a alternativa é ajustar o município da mesma forma como estava antes da concessão. “Temos que estar preparados para qualquer coisa. Antes não tinha nada disso e os municípios sobreviviam”, pontua.O presidente da Associação Comercial de Mundo Novo, Julio Lucca, acredita que serão grandes os danos econômicos na região. “O setor de restaurantes, por exemplo. Todos os marmitex fornecidos ao pessoal da obra são comprados na cidade. Então será impactado negativamente de forma grande”, afirma.Ele também questiona a decisão da CCR em abandonar o projeto. “Eles estão alegando queda de fluxo. Se tivesse duplicado o fluxo, eles iriam reduzir o valor da tarifa? Agora eles tem que arcar. Nós não temos culpa. Se reduz, nós temos que pagar por isso. Se aumenta, vai muito bem, obrigado?”, opina.Mobilidade - O prefeito de Nova Alvorada do Sul, Arlei Silva Barbosa, também calcula a queda na receita com a paralisação das atividades da concessionária. “A paralisação é ruim no sentido de arrecadação. Não sei dizer quanto, mas é um valor que ajudava. Não chega a ser determinante, mas ajudava”, explica.Segundo ele, as obras não chegaram na zona urbana da cidade porque não houve consenso com relação aos retornos. A rodovia divide a cidade ao meio e uma vez duplicada, levando em conta o movimento de veículos, prejudicaria o acesso entre os dois lados.“Fechou as passagens de um lado para o outro e está tendo muito questionamento por parte da população. Não tem viaduto para atravessar de um lado para outro”, afirma o gestor.Telma Menezes de Araujo, presidente do Sindicato Rural de Nova Alvorada do Sul, já haviam sido acordadas com a CCR uma série de alterações no projeto para reduzir os impactos aos moradores. “Algumas coisas seriam adequadas, mas com essa paralisação, não sabemos mais”, disse.

Comércio afetado – O prefeito de Mundo Novo, Valdomiro Brischiliari, está preocupado com queda na geração de empregos que as obras proporcionavam e na arrecadação que deixará de ser feita. “Não conseguimos entender direito. Existem versões diferenciadas. A expectativa deles era ter um fluxo de oito mil veículos por dia. O movimento caiu e isso naturalmente reduz a taxa do pedágio”, afirma o gestor.

Segundo ele, o solo na região é muito arenoso, o que dificultou os trabalhos. “Estão desde o começo tentando colocar essa rodovia em condições normais de trafegabilidade e até hoje eles sofrem”.

Contudo, na opinião do prefeito, a alternativa é ajustar o município da mesma forma como estava antes da concessão. “Temos que estar preparados para qualquer coisa. Antes não tinha nada disso e os municípios sobreviviam”, pontua.

O presidente da Associação Comercial de Mundo Novo, Julio Lucca, acredita que serão grandes os danos econômicos na região. “O setor de restaurantes, por exemplo. Todos os marmitex fornecidos ao pessoal da obra são comprados na cidade. Então será impactado negativamente de forma grande”, afirma.

Ele também questiona a decisão da CCR em abandonar o projeto. “Eles estão alegando queda de fluxo. Se tivesse duplicado o fluxo, eles iriam reduzir o valor da tarifa? Agora eles tem que arcar. Nós não temos culpa. Se reduz, nós temos que pagar por isso. Se aumenta, vai muito bem, obrigado?”, opina.

Mobilidade - O prefeito de Nova Alvorada do Sul, Arlei Silva Barbosa, também calcula a queda na receita com a paralisação das atividades da concessionária. “A paralisação é ruim no sentido de arrecadação. Não sei dizer quanto, mas é um valor que ajudava. Não chega a ser determinante, mas ajudava”, explica.

Segundo ele, as obras não chegaram na zona urbana da cidade porque não houve consenso com relação aos retornos. A rodovia divide a cidade ao meio e uma vez duplicada, levando em conta o movimento de veículos, prejudicaria o acesso entre os dois lados.

“Fechou as passagens de um lado para o outro e está tendo muito questionamento por parte da população. Não tem viaduto para atravessar de um lado para outro”, afirma o gestor.

Telma Menezes de Araujo, presidente do Sindicato Rural de Nova Alvorada do Sul, já haviam sido acordadas com a CCR uma série de alterações no projeto para reduzir os impactos aos moradores. “Algumas coisas seriam adequadas, mas com essa paralisação, não sabemos mais”, disse.

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