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MPE vai investigar Bernal por manter R$ 53 milhões no caixa da Prefeitura

O ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), será investigado pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) em um inquérito sobre suposta improbidade administrativa praticadas durante sua gestão, referente à retenção no caixa do município dos recursos arrecadados com a Cosip (Contribuição para Custeio de Serviço de Iluminação Pública).

Bernal teria retido nos caixas da Prefeitura R$ 53 milhões de recursos arrecadados com a taxa de custeio dos serviços de iluminação pública, que voltou a ser cobrada em janeiro deste ano, depois de ter sido suspensa pela Câmara de Vereadores em julho de 2016.

Na época os parlamentares alegavam que o total em caixa na Prefeitura poderia cobrir, sem problemas, a despesa média mensal com serviços de iluminação pública da cidade, de R$ 1,5 milhão.

A suspensão gerou um imbróglio entre a Prefeitura e a Câmara, e o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), manteve a cobrança suspensa até o começo de 2017. 

Oposição - Bernal alegou que as denúncias feitas ao MPE  foram originadas por ex-vereadores que faziam oposição à sua gestão, e que suspenderam a taxa. |Tentavam criar desgastes e agora querem envolver o MPE-MS nessa situação|. 

De acordo com o ex-prefeito, não houve improbidade administrativa. |O que é crime é você desviar dinheiro, é jogar ele fora. Você manter esse recurso e depois utilizá-lo na forma que a lei dispõe não é|.

Para o prefeito, os recursos ainda foram utilizados da melhor maneira, com a contratação da instalação e compra de lâmpadas LED para as vias públicas da Capital. O inquérito, que corre em sigilo, foi instaurado pelo promotor de Justiça Humberto Lapa Ferri, da 31ª Promotoria de Justiça de Patrimônio Público e Social de Campo Grande. 

Para o prefeito, os recursos ainda foram utilizados da melhor maneira, com a contratação da instalação e compra de lâmpadas LED para as vias públicas da Capital. 

O inquérito, que corre em sigilo, foi instaurado pelo promotor de Justiça Humberto Lapa Ferri, da 31ª Promotoria de Justiça de Patrimônio Público e Social de Campo Grande. 

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