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Médico de MS chamado de vagabundo por Puccinelli é preso em SP

Médico sul-mato-grossense chamado de “servidor vagabundo” pelo ex-governador André Puccinelli em 2014 foi preso no final da manhã desta quarta-feira (17), no terminal rodoviário da Barra Funda, em São Paulo, durante operação da Polícia Civil. Na bagagem de mão de Omar Ferreira Miguel os policiais encontraram munições de fuzil.

De acordo com o investigador de polícia responsável pelo caso, Omar estava em um ônibus de viagem que saiu de Mato Grosso do Sul com destino à capital paulista. Durante vistoria, os policiais encontraram as munições de fuzil, Aos policiais, ele afirmou que as munições são peças de coleção, porém, não apresentou documentação que comprovasse a informação.Ele foi encaminhado para o 2º Departamento de Polícia Civil de São Paulo, onde entrou em contato com familiares em Mato Grosso do Sul solicitando o envio dos documentos das munições. Caso as certidões não sejam enviadas o médico será submetido a audiência de custódia e pode permanecer preso.A Polícia Civil de São Paulo não soube informar a quantidade de munições encontradas na bagagem de mão de Omar Miguel.“Servidor vagabundo”Em 2014, durante agenda pública em Nova Andradina, distante 297 quilômetros de Campo Grande, o ex-governador (PMDB) se referiu a Omar como “servidor vagabundo”.A fala se deu após buzinaço realizado durante cortejo fúnebre em frente da solenidade em que o peemedebista participava em uma escola do município. O protesto era contra a demora do IML para liberar um corpo, e em reação, Puccinelli chamou de “servidor vagabundo” o médico legista do município, que na ocasião estava de folga.Dias após o episódio Omar pediu demissão alegando que era o único legista da cidade e que havia sobre sobrecarga de trabalho, o que havia o obrigado a trabalhar mais do que o previsto em contrato, e sem o recebimento de horas extras.

De acordo com o investigador de polícia responsável pelo caso, Omar estava em um ônibus de viagem que saiu de Mato Grosso do Sul com destino à capital paulista. Durante vistoria, os policiais encontraram as munições de fuzil, Aos policiais, ele afirmou que as munições são peças de coleção, porém, não apresentou documentação que comprovasse a informação.

Ele foi encaminhado para o 2º Departamento de Polícia Civil de São Paulo, onde entrou em contato com familiares em Mato Grosso do Sul solicitando o envio dos documentos das munições. Caso as certidões não sejam enviadas o médico será submetido a audiência de custódia e pode permanecer preso.

A Polícia Civil de São Paulo não soube informar a quantidade de munições encontradas na bagagem de mão de Omar Miguel.

“Servidor vagabundo”

Em 2014, durante agenda pública em Nova Andradina, distante 297 quilômetros de Campo Grande, o ex-governador (PMDB) se referiu a Omar como “servidor vagabundo”.

A fala se deu após buzinaço realizado durante cortejo fúnebre em frente da solenidade em que o peemedebista participava em uma escola do município. O protesto era contra a demora do IML para liberar um corpo, e em reação, Puccinelli chamou de “servidor vagabundo” o médico legista do município, que na ocasião estava de folga.

Dias após o episódio Omar pediu demissão alegando que era o único legista da cidade e que havia sobre sobrecarga de trabalho, o que havia o obrigado a trabalhar mais do que o previsto em contrato, e sem o recebimento de horas extras.

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