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‘Lutei até o fim’, diz jovem que usou artes marciais para evitar assalto

Apesar de não ser o recomendado a atendente Thays Bagatolli, uma jovem sorridente e tímida de 23 anos, se defendeu de uma tentativa de assalto, na manhã da última sexta-feira (10) , no bairro Santo Amaro, em Campo Grande. Ela lutou com um ladrão que tentou roubá-la quando se dirigia ao ponto de ônibus.

Eram 6h quando ela saiu de casa para ir ao trabalho. “Eu tinha andado uma quadra e quando fui cruzar a rua, vi que um homem vinha pela rua transversal. Percebi que ele ia continuar, mas veio atrás de mim. Quando olhei vi que ele vinha correndo e não deu tempo de fugir”, conta ela.

Como ela não teve tempo de escapar, seu primeiro pensamento foi se defender. “Ele chegou perto, colocou a mão na cintura e falou que tava armado, mas vi que não tava porque era muito magro e a roupa era justa. Falei que não ia entregar nada, mas ele pegou o celular do meu bolso e eu segurei. Com uma mão eu tava puxando o celular e com a outra eu dava socos e chutava também. Acho que lutamos por quase um minuto”, detalha.

Ela não imaginava que uma escolha feita quando era criança poderia ajudá-la quando adulta. Quando criança não quis fazer balé; preferiu ter aulas de artes marciais junto com seus irmãos. “Com certeza que eu usei algumas técnicas de luta. Na hora só fiz o que aprendi. Foi tudo muito rápido. Comecei a chutar e a bater. Realmente ajudou. Acho que isso deixa a gente mais destemido, com coragem”, analisa a jovem.“Eu não deveria ter feito, sempre falam para não reagir. Mas como ele não estava armado e era magricelo, vi que tinha oportunidade, vi que eu era mais forte que ele”, acrescenta, deixando claro que não se deve reagir em assaltos.Thays continua contando que ele desistiu do celular e tentou puxar a bolsa, mas o chinelo que ele calçava arrebentou e quase caiu. Ela continuou a chutar e bater, mas ele desistiu e correu. Neste instante ela correu em direção ao ponto de ônibus, assustada.“Nunca sofri tentativa de assalto. Fiquei em estado de choque. Preferi correr em direção ao ponto porque lá tinha mais pessoas e fiquei com medo de voltar para casa e ele saber onde eu moro”, relata.Da tentativa de assalto, Thays sofreu alguns arranhões no braço, um rasgo na blusa e no bolso da calça. Para outras mulheres que passarem por essa experiência, ela desaconselha a reação, mas ela recomenda que todas tomem aulas de defesa pessoal ou artes marciais.

Ela não imaginava que uma escolha feita quando era criança poderia ajudá-la quando adulta. Quando criança não quis fazer balé; preferiu ter aulas de artes marciais junto com seus irmãos. “Com certeza que eu usei algumas técnicas de luta. Na hora só fiz o que aprendi. Foi tudo muito rápido. Comecei a chutar e a bater. Realmente ajudou. Acho que isso deixa a gente mais destemido, com coragem”, analisa a jovem.

“Eu não deveria ter feito, sempre falam para não reagir. Mas como ele não estava armado e era magricelo, vi que tinha oportunidade, vi que eu era mais forte que ele”, acrescenta, deixando claro que não se deve reagir em assaltos.

Thays continua contando que ele desistiu do celular e tentou puxar a bolsa, mas o chinelo que ele calçava arrebentou e quase caiu. Ela continuou a chutar e bater, mas ele desistiu e correu. Neste instante ela correu em direção ao ponto de ônibus, assustada.

“Nunca sofri tentativa de assalto. Fiquei em estado de choque. Preferi correr em direção ao ponto porque lá tinha mais pessoas e fiquei com medo de voltar para casa e ele saber onde eu moro”, relata.

Da tentativa de assalto, Thays sofreu alguns arranhões no braço, um rasgo na blusa e no bolso da calça. Para outras mulheres que passarem por essa experiência, ela desaconselha a reação, mas ela recomenda que todas tomem aulas de defesa pessoal ou artes marciais.

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