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Justiça multa e suspende direitos políticos de prefeito por cinco anos

A juíza Luiza Vieira Sá de Figueiredo suspendeu por cinco anos, os direitos políticos do prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha (PSDB) e mais três ex-secretários municipais, por improbidade administrativa, em ações realizadas em sua antiga gestão, no ano de 2006.

O prefeito promoveu nesta oportunidade uma reforma administrativa, que suprimia atribuições da Secretaria Municipal de Saúde, ao deixá-la subordinada, a Secretaria de Ações Sociais. De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), esta mudança aumentou a burocracia para as aplicações de verbas no setor, sendo um |desrespeito a constituição vigente|.

A denúncia aponta que houve ilegalidade na reforma, já que os recursos para saúde, advindos do SUS (Sistema Único de Saúde) precisam ter independência e autonomia administrativa-financeira e que com as mudanças, passaram a ser geridas pelo então secretário de Receita e Finança, Daniel Martins Costa.Para o MPE, esta mudança violou tanto as normas do SUS, como a própria Constituição Estadual. Foi pedido então a suspensão dos direitos políticos do prefeito, por cinco anos, além do pagamento de multa civil, no valor de 10 vezes a última remuneração, recebida em suas funções públicas.A juíza Luiza Vieira, titular da Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos de Corumbá, acatou o pedido do MPE, condenando além do prefeito, os ex-secretários Danilo Martins Costa (Receita e Finanças), José Antônio Assad e Faria (Ações Sociais) e Lamartine de Figueiredo Costa (Ações Sociais) com a suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa.Além de citar as violações legais, a magistrada lembrou a existência de uma |conta conjunta| entre as pastas, o que impediu que fosse verificada a destinação das verbas públicas da saúde, assim como seu devido repasse às instituições municipais. |Atentou contra a legalidade, eficiência, transparência na gestão dos recursos públicos|.Ruiter foi eleito prefeito de Corumbá pela primeira vez em 2004, sendo reeleito em 2008. Ele está no momento em seu terceiro mandato, a frente do município.Defesa - Os acusados responderam em justiça que tais alterações (reforma), foram realizadas dentro da competência municipal e que apesar de subordinada, a Secretaria de Saúde nunca perdeu as suas devidas atribuições. Também citou que em nenhum momento foi apontado |desvio de recursos| do setor.A defesa ainda alegou que o Ministério Público pretende |interferir| na implementação de políticas públicas do executivo, o que |afronta a separação dos poderes|.O Campo Grande News entrou em contato com o prefeito Ruiter Cunha, mas ele não atendeu as nossas ligações, até o fechamento da reportagem.

A denúncia aponta que houve ilegalidade na reforma, já que os recursos para saúde, advindos do SUS (Sistema Único de Saúde) precisam ter independência e autonomia administrativa-financeira e que com as mudanças, passaram a ser geridas pelo então secretário de Receita e Finança, Daniel Martins Costa.

Para o MPE, esta mudança violou tanto as normas do SUS, como a própria Constituição Estadual. Foi pedido então a suspensão dos direitos políticos do prefeito, por cinco anos, além do pagamento de multa civil, no valor de 10 vezes a última remuneração, recebida em suas funções públicas.

A juíza Luiza Vieira, titular da Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos de Corumbá, acatou o pedido do MPE, condenando além do prefeito, os ex-secretários Danilo Martins Costa (Receita e Finanças), José Antônio Assad e Faria (Ações Sociais) e Lamartine de Figueiredo Costa (Ações Sociais) com a suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa.

Além de citar as violações legais, a magistrada lembrou a existência de uma |conta conjunta| entre as pastas, o que impediu que fosse verificada a destinação das verbas públicas da saúde, assim como seu devido repasse às instituições municipais. |Atentou contra a legalidade, eficiência, transparência na gestão dos recursos públicos|.

Ruiter foi eleito prefeito de Corumbá pela primeira vez em 2004, sendo reeleito em 2008. Ele está no momento em seu terceiro mandato, a frente do município.

Defesa - Os acusados responderam em justiça que tais alterações (reforma), foram realizadas dentro da competência municipal e que apesar de subordinada, a Secretaria de Saúde nunca perdeu as suas devidas atribuições. Também citou que em nenhum momento foi apontado |desvio de recursos| do setor.

A defesa ainda alegou que o Ministério Público pretende |interferir| na implementação de políticas públicas do executivo, o que |afronta a separação dos poderes|.

O Campo Grande News entrou em contato com o prefeito Ruiter Cunha, mas ele não atendeu as nossas ligações, até o fechamento da reportagem.

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