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Juiz decreta prisão preventiva de acusados de matar PM em Maracaju

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A Justiça de Mato Grosso do Sul decretou a prisão preventiva dos quatro presos em flagrante pelo assassinato do policial militar Juciel Rocha Professor, em Maracaju. Segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), investigações preliminares confirmam a tese de que o crime ocorreu por vingança de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) pela atuação “firme e corajosa” do policial no enfrentamento ao crime organizado no município.

Segundo o MPMS, foram decretadas as prisões de Fabiano Alves Ferreira, Eduardo Rocha Cavanha, Patrique Cáceres do Carmo e Maicon Barbosa Belo. As apurações realizadas até aqui indicam que os presos já tinham condenação criminal anterior, sendo que um deles havia deixado a cadeia há 22 dias. Juntos, eles teriam tramado a morte de Juciel seguindo o modo de agir do PCC –associação com grupos criminosos locais por meio do oferecimento de pessoal e, em troca, recebem armas, drogas e o planejamento da ação.

“De fato, com um dos integrantes desse grupo criminoso foram encontradas munições, arma e drogas, sendo que o grupo agiu de modo coordenado e com divisão de tarefas na execução da morte do policial”, destacou a 1ª Promotoria de Justiça de Maracaju, em nota.

O crime envolveu cinco pessoas, sendo que uma delas foi morta em confronto com os policiais. Contudo, os delegados Amylcar Eduardo Paracatu Romero e Glaucia Fernanda Valério informaram que há a possibilidade de mais pessoas envolvidas no assassinato. As investigações continuam.

Durante a audiência de custódia, realizada na tarde de segunda-feira (11), o MPMS informou que nenhum dos presos alegou inocência ou se disse injustiçado. Em vez disso, pediram ao juiz que fossem levados para o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, “reduto, sabidamente, da facção criminosa ‘PCC’”. O pedido depende da Covep (Coordenadoria das Varas de Execução Penal de Mato Grosso do Sul).

Diante da constatação dos antecedentes criminais dos quatro presos, o juiz Marco Antonio Montagnana Morais decretou a prisão preventiva e a continuidade da ação criminal.

Redação – Noticidade