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Inflação da energia elétrica em Campo Grande é a maior em 26 meses, diz IBGE

Com peso considerável nas despesas das famílias, a energia elétrica registrou, em maio, a maior alta dos últimos 26 meses. De acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado nesta sexta-feira (dia 09) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a conta de luz ficou 16,41% mais cara no mês passado na comparação com abril.

Com a variação expressiva, a energia foi a maior responsável pelo avanço inflacionário de 0,42% em maio depois da queda de 0,13% contabilizada no mês anterior. O aumento do valor da conta de luz foi provocado, sobretudo, pela pressão do aumento de 30,26% na parcela do PIS/Cofins, segundo o IBGE.Conforme a série histórica do IPCA, a variação da conta de energia elétrica no mês passado é a maior desde março de 2015, quando o índice foi de 34,77%. Essa alta representa impacto acentuado no orçamento doméstico. Conforme o IBGE, o peso do item nas despesas das famílias é de 3,55%. Essa parcela só é menor que os gastos com veículos próprios (10,22%), aluguel (7,13%), combustível (5,6%), carne (3,99%) e plano de saúde (3,64%).De acordo com o IBGE, o impulsionador da alta de energia elétrica foi o fim do desconto que foi dado em abril. Em todo o País, a alta da conta de luz foi de 8,98% e representou o maior fator do IPCA nacional em maio, de 0,31%.Em abril, o custo com a energia havia caído 6,39%, devido aos descontos aplicados por decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para compensar os consumidores pela cobrança indevida, aplicada em 2016.Com a disparada do preço da conta de luz em Campo Grande no mês passado, o grupo habitação (ao qual pertence a energia elétrica) registrou alta de 4,03%.Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: alimentação e bebidas (-0,36%), artigos de residência (-0,11%), vestuário (0,37%), transportes (-0,68%), saúde e cuidados pessoais (0,28%), despesas pessoais (-0,10%), educação (0,23%) e comunicação (-0,13%).

Com a variação expressiva, a energia foi a maior responsável pelo avanço inflacionário de 0,42% em maio depois da queda de 0,13% contabilizada no mês anterior. O aumento do valor da conta de luz foi provocado, sobretudo, pela pressão do aumento de 30,26% na parcela do PIS/Cofins, segundo o IBGE.

Conforme a série histórica do IPCA, a variação da conta de energia elétrica no mês passado é a maior desde março de 2015, quando o índice foi de 34,77%. 

Essa alta representa impacto acentuado no orçamento doméstico. Conforme o IBGE, o peso do item nas despesas das famílias é de 3,55%. Essa parcela só é menor que os gastos com veículos próprios (10,22%), aluguel (7,13%), combustível (5,6%), carne (3,99%) e plano de saúde (3,64%).

De acordo com o IBGE, o impulsionador da alta de energia elétrica foi o fim do desconto que foi dado em abril. Em todo o País, a alta da conta de luz foi de 8,98% e representou o maior fator do IPCA nacional em maio, de 0,31%.

Em abril, o custo com a energia havia caído 6,39%, devido aos descontos aplicados por decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para compensar os consumidores pela cobrança indevida, aplicada em 2016.

Com a disparada do preço da conta de luz em Campo Grande no mês passado, o grupo habitação (ao qual pertence a energia elétrica) registrou alta de 4,03%.

Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: alimentação e bebidas (-0,36%), artigos de residência (-0,11%), vestuário (0,37%), transportes (-0,68%), saúde e cuidados pessoais (0,28%), despesas pessoais (-0,10%), educação (0,23%) e comunicação (-0,13%).

Ainda baixa – Mesmo com o aumento do custo da energia elétrica, a inflação em Campo Grande continua em patamares relativamente baixos.Neste ano, o IPCA acumula alta de 1,23% na Capital. Essa variação é inferior às dos anos anteriores desde o início da série histórica, em 2014. Os índices acumulados de janeiro a maio foram de 3,84% em 2016, de 5,53% em 2015 e de 3,20% em 2014.Mais pobres – O IBGE também divulgou nesta sexta-feira o INPC, que mensura as variações dos preços de produtos e serviços consumidos por famílias com rendimento de até cinco salários mínimos.O INPC de maio foi de 0,61%, o que indica que a inflação tem impactado mais as famílias mais pobres. Com essa alta, Campo Grande e Recife (também 0,61%) apresentaram o maior índice entre as capitais.A energia também subiu expressivamente para esse grupo, com variação de 16,40%. O grupo habitação apresentou alta de 3,55%. No ano, o índice acumula alta de 0,88% em Campo Grande.Em todo o País, o INPC aumentou 0,36% em maio e acumula, neste ano, alta de 1,43%.

Ainda baixa – Mesmo com o aumento do custo da energia elétrica, a inflação em Campo Grande continua em patamares relativamente baixos.

Neste ano, o IPCA acumula alta de 1,23% na Capital. Essa variação é inferior às dos anos anteriores desde o início da série histórica, em 2014. Os índices acumulados de janeiro a maio foram de 3,84% em 2016, de 5,53% em 2015 e de 3,20% em 2014.

Mais pobres – O IBGE também divulgou nesta sexta-feira o INPC, que mensura as variações dos preços de produtos e serviços consumidos por famílias com rendimento de até cinco salários mínimos.

O INPC de maio foi de 0,61%, o que indica que a inflação tem impactado mais as famílias mais pobres. Com essa alta, Campo Grande e Recife (também 0,61%) apresentaram o maior índice entre as capitais.

A energia também subiu expressivamente para esse grupo, com variação de 16,40%. O grupo habitação apresentou alta de 3,55%. No ano, o índice acumula alta de 0,88% em Campo Grande.

Em todo o País, o INPC aumentou 0,36% em maio e acumula, neste ano, alta de 1,43%.

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