O governo de Mato Grosso do Sul decidiu deixar para março a proposta de reforma da Previdência. O projeto, que entraria no pacote da reforma administrativa, apresentada nesta segunda-feira (20), foi adiado e vai acompanhar a reforma que tramita no Congresso Nacional.
Em prévia das propostas da reforma administrativa apresentada nesta manhã (20), o governo informa que em 2016 a Previdência Estadual teve deficit de R$ 916,8 milhões, mas que o projeto só será encaminhado em março.
A equipe do governo está reunida neste momento para falar sobre a reforma administrativa que será implantada. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e seus secretários devem explicar cada detalhe nas próximas horas.
Até lá, o governo afirma que vários itens devem influenciar nas mudanças na previdência, que deve ter a alíquota de contribuição dos servidores aumentada. Atualmente, 11% do salário dos funcionários estaduais é destinado à Previdência.
O projeto estadual vai levar em consideração, principalmente a Reforma no Congresso Nacional, além das decisões sobre a aposentadoria complementar, idade, tempo de contribuição, estudo da alíquota, revisão da legislação e alteração de processos administrativos.
O governo de Michel Temer (PMDB) pretende aprovar a a reforma da Previdência ainda neste primeiro semestre, porém o projeto deve enfrentar uma série de protestos e discussões com a classe trabalhadora. O deputado federal por Mato Grosso do Sul, Carlos Marun (PMDB-MS), é o presidente da comissão especial que discute a proposta na Câmara.
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