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Flagrados em comboio de cigarros em Sidrolândia já haviam sido presos

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A PRF (Polícia Rodoviária Federal), constatou que os motoristas presos ontem, quinta-feira (15) em um comboio que levava 2,25 milhões de maços de cigarros contrabandeados, naquela que foi a segunda maior apreensão do país em 2018, já haviam sido detidos em 20 de janeiro deste ano pelo mesmo crime.

Os os condutores foram flagrados no mês passado carregando 2,4 milhões de maços do produto ilegal em Jaraguari (a 44 km da Capital) –a maior ação do ano no Brasil.

O carregamento apreendido nesta quinta-feira (15) em Sidrolândia, resultou em prejuízo superior a R$ 12 milhões aos contrabandistas. A carga, transportada em veículos com placas de Goiás, seria levada para Rondonópolis (MT).

Quatro dos cinco motoristas (com idades entre 28 e 30 anos) foram presos. Um quinto condutor conseguiu fugir. Os veículos, a carga e os detidos foram trazidos para Campo Grande.

Flagrante – Conforme a assessoria da PRF, a apreensão teve início na quinta, na BR-060, em Sidrolândia, envolvendo diversas equipes da PRF. Primeiro, três carretas foram interceptadas. Os veículos levantaram suspeitas por trafegarem juntos em uma via comumente usada para a ligação com o Paraguai.

Em abordagem, os policiais encontraram grande quantidade de cigarros sob a lona. Depois, por meio de diligências, foram localizados dois outros veículos: um ainda em Sidrolândia e outra em Maracaju.

Cada caminhão-trator estava atrelado a dois reboques graneleiros totalmente carregados de cigarros –totalizando 15 veículos apreendidos, entre caminhões e reboques. Em cada unidade havia, pelo menos, 900 caixas de cigarros, somando 225 mil pacotes ou 2,25 milhões de maços. A PRF estimou o valor da carga com base no valor de cada maço (R$ 5,50), chegando ao montante de R$ 12 milhões.

Recorde – As carretas e os motoristas são do Estado de Goiás. Os presos confirmaram terem abastecido os veículos na fronteira com o Paraguai, tendo Rondonópolis como destino.

A maior apreensão de cigarros contrabandeados ocorreu em janeiro, quando seis bitrens foram apreendidos na região de Maracaju (a 160 km da Capital), reforçando que Mato Grosso do Sul segue como rota para o ingresso no Brasil de cigarros contrabandeados oriundos no Paraguai.

Os presos naquele momento também foram entregues à Polícia Federal de Campo Grande sob as acusações de contrabando de cigarros, uso clandestino de sistemas de comunicação e associação criminosa. (Com informações Campo Grande News)

Rallph Barbosa – Noticidade