Publicado em 11/05/2017 às 12:46,

Federais identificam R$ 10 milhões em propina do JBS em troca de incentivo

Redação,

O grupo J&F, do qual fazem parte o frigorífico JBS e a Eldorado Celulose, é investigado por pagar propina em troca de incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado durante a gestão de André Puccinelli (PMDB), que encerrou seu segundo mandato em 2014.

Eles teriam pago R$ 10 milhões por meio de contratos fraudulentos de maquinário e doações de campanha.O grupo está entre os investigados da Operação Lama Asfáltica que teve a quarta fase deflagrada nesta quinta-feira (11). De acordo com a Polícia, o ajuste de isenção fiscal entre governo e o JBS foi assinado em 2014 e desde então a relação é investigada.Segundo o delegado regional de combate ao crime organizado, Cleo Mazzotti, as análises apontam que em geral se cobrava entre 20% e 25% de propina em cima do valor de incentivo fiscal.O montante era repassado aos membros do governo envolvidos no esquema de corrupção de duas maneiras. Segundo a PF o grupo pagou a propina por meio de doação legal de campanha eleitoral e aluguel fictício de máquinas da empresa Ase Participações e Investimentos Ltda.Mazzotti afirmou durante coletiva, que a JBS locou um grande número de máquinas pesadas sem motivo declarado. |Não havia sentido logico nas locações, que levaram muito tempo e com preço alto. Eles pagavam as mesmas maquinas o tempo todo e elas ficavam parada|.A empresa foi alvo da segunda fase da Operação Lama Asfáltica, em 2016, e pertencia aos sócios João Amorim e Elza Cristina Araújo dos Santos Amara. Na época a Polícia Federal viu o lucro da empresa crescer rapidamente após sua criação, em 2013.A ASE era suspeita ainda de não ter nem maquinário para honrar contratos de locação de equipamentos, mas tinha um avião avaliado em US$ 900 mil em seu patrimônio.Outro lado - Em nota, e Eldorado confirma que a Polícia Federal realizou busca e apreensão em suas dependências em Três Lagoas na manhã de hoje (11). |A companhia está segura de que a questão será esclarecida e afirma que todas as suas atividades são realizadas dentro da legalidade. A empresa se mantém à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais|.A JBS foi procurada, mas não comentou o caso até o fechamento da matéria.

Eles teriam pago R$ 10 milhões por meio de contratos fraudulentos de maquinário e doações de campanha.

O grupo está entre os investigados da Operação Lama Asfáltica que teve a quarta fase deflagrada nesta quinta-feira (11). De acordo com a Polícia, o ajuste de isenção fiscal entre governo e o JBS foi assinado em 2014 e desde então a relação é investigada.

Segundo o delegado regional de combate ao crime organizado, Cleo Mazzotti, as análises apontam que em geral se cobrava entre 20% e 25% de propina em cima do valor de incentivo fiscal.

O montante era repassado aos membros do governo envolvidos no esquema de corrupção de duas maneiras. Segundo a PF o grupo pagou a propina por meio de doação legal de campanha eleitoral e aluguel fictício de máquinas da empresa Ase Participações e Investimentos Ltda.

Mazzotti afirmou durante coletiva, que a JBS locou um grande número de máquinas pesadas sem motivo declarado. |Não havia sentido logico nas locações, que levaram muito tempo e com preço alto. Eles pagavam as mesmas maquinas o tempo todo e elas ficavam parada|.

A empresa foi alvo da segunda fase da Operação Lama Asfáltica, em 2016, e pertencia aos sócios João Amorim e Elza Cristina Araújo dos Santos Amara. Na época a Polícia Federal viu o lucro da empresa crescer rapidamente após sua criação, em 2013.

A ASE era suspeita ainda de não ter nem maquinário para honrar contratos de locação de equipamentos, mas tinha um avião avaliado em US$ 900 mil em seu patrimônio.

Outro lado - Em nota, e Eldorado confirma que a Polícia Federal realizou busca e apreensão em suas dependências em Três Lagoas na manhã de hoje (11). |A companhia está segura de que a questão será esclarecida e afirma que todas as suas atividades são realizadas dentro da legalidade. A empresa se mantém à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais|.

A JBS foi procurada, mas não comentou o caso até o fechamento da matéria.

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