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Família de manicure assassinada pede justiça durante julgamento de acusadas

Nesta quarta-feira (29) vão a julgamento pelo assassinato de Jennifer Nayara Guilhermete de Moraes, de 22 anos, que aconteceu no dia 15 de janeiro de 2016, Gabriela Nunes Santos, de 21 anos, e Emily Karoliny Leite, de 20 anos.Com faixas, a família de Jennifer pede por justiça. Uma das amigas da manicure, que não quis se identificar, afirmou que não tinha conhecimento desta amizade entre Gabriela e Jennifer, e que não acredita no que foi dito pela acusada a época do crime. “Ela vivia trabalhando, cuidava da família, do filho e do marido. Queremos que elas paguem pelo que fizeram”, fala.O júri popular acontece nesta quarta-feira (29), na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. O juiz Aloízio Pereira dos Santos disse que a expectativa é de que o julgamento aconteça até às 21 horas de hoje.Segundo o magistrado, a defesa de Emily não apresentou a tese e Gabriela já teria feito suas alegações afirmando que não tinha intenção de matar a manicure, apenas dar um susto na vítima depois de descobrir a traição.A pena pode chegar de 12 a 30 anos de reclusão, mas caso seja provado que não houve a intenção de matar a pena vai de 1 a 3 anos de reclusão, segundo o juiz.Relembre o casoA manicure Jeniffer Nayara foi encontrada morta com dois tiros na cachoeira do córrego Céuzinho, na MS-040 em Campo Grande, no fim da tarde do dia 16 de janeiro de 2016. Segundo a mãe, ela estava desaparecida desde o da anterior, quando saiu para fazer as unhas de uma cliente e resolver um desentendimento.Em depoimento, Gabriela contou que conhecia a vítima desde criança e que namorava Alisson Patrick Vieira da Rocha, de 22 anos, desde os 14 anos. Em novembro de 2015, olhando o celular do marido, a jovem diz ter visto que ele e a vítima estavam trocando mensagens e assim descobriu a traição. Ela contou que, em certa ocasião, uma amiga chegou ao trailer de lanche dela e gritou que Alisson havia chamado a vítima para ir a um motel. Na data, o casal discutiu e decidiram fazer uma viagem para a praia, com o dinheiro que Gabriela teria ganhado em uma indenização por perder um filho em um acidente de trânsito, para resolver o casamento.No dia 14 de janeiro, Gabriela afirmou que postou em sua página do Facebook que estava cansada de amizades falsas. No dia seguinte, a manicure foi falar com ela, pedindo para que parasse de difamá-la. As duas discutiram e a vítima alegou que elas precisavam conversar. Na tarde do dia 16, dia do homicídio, Gabriela relatou que passou no lava-jato do marido e pegou o Chevrolet Sonic de um cliente para ir até a academia, mas no caminho mudou de idéia e junto com a prima, uma adolescente de 17 anos, foi até a casa da Emilly para buscar uma máquina de cortar cabelo.Segundo a jovem, foi aí que a amiga descobriu o caso e se propôs a ajudar na vingança, que seria raspar a cabeça da manicure. As duas suspeitas já haviam feito a mesma coisa com outra jovem, que também se envolveu com o marido da Gabriela.O trio então foi até a casa onde Jennyfer trabalhava. “Assim que chegamos, ela veio até o carro se debruçou na janela e perguntou aonde iríamos conversar”, lembrou Gabriela. As duas ainda chegaram a ligar para uma amiga em comum na tentativa de conversar na casa dela, mas a jovem não quis se envolver e o grupo decidiu ir até o Inferninho.Nas palavras de Emily, que afirmou perante do juiz ter ficado ao lado da amiga, Jennyfer riu e ameaçou a desafeto. “Você vai raspar minha cabeça? Cabelo cresce, mas você tá cavando sua cova”, falou a vítima se referindo ao marido, que conforme a jovem, se vingaria caso algo acontecesse à mulher.Foi neste momento que Gabriela foi até o carro, pegou um revólver calibre 38 e ameaçou a vítima. Segundo Emily, a amiga deu dois tiros de advertência, pedindo para que a manicure se desculpasse, mas em vez disso ouviu a confirmação da traição e ainda provocações. “A Gabriela deu um tiro para o lado, a Jennyfer riu e falou ‘corna mãe, corna filha’. Então a Gabriela deu um tiro na cabeça dela”, descreveu Emily.Depois do crime, as envolvidas afirmaram que a autora soltou a arma e correu para o carro, sem ver o que aconteceu com o corpo da manicure. Antes de sair do local, o trio ficou cerca de meia hora dentro do carro esperando a Gabriela se acalmar.O revólver usado no crime, segundo a jovem, foi comprado pelo marido em outubro de 2015. O motivo, segundo ela, foi ameaças da família da travesti Adriana Penosa, cujo nome de batismo é Thiago da Silva Martins, assassinada por Alisson no dia 22 de março do ano passado.O casal guardava a arma dentro do colchão usado por eles e Gabriela ainda alegou que só pegou o revólver porque se sentia ameaçada.

Nesta quarta-feira (29) vão a julgamento pelo assassinato de Jennifer Nayara Guilhermete de Moraes, de 22 anos, que aconteceu no dia 15 de janeiro de 2016, Gabriela Nunes Santos, de 21 anos, e Emily Karoliny Leite, de 20 anos.

Com faixas, a família de Jennifer pede por justiça. Uma das amigas da manicure, que não quis se identificar, afirmou que não tinha conhecimento desta amizade entre Gabriela e Jennifer, e que não acredita no que foi dito pela acusada a época do crime. “Ela vivia trabalhando, cuidava da família, do filho e do marido. Queremos que elas paguem pelo que fizeram”, fala.

O júri popular acontece nesta quarta-feira (29), na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. O juiz Aloízio Pereira dos Santos disse que a expectativa é de que o julgamento aconteça até às 21 horas de hoje.

Segundo o magistrado, a defesa de Emily não apresentou a tese e Gabriela já teria feito suas alegações afirmando que não tinha intenção de matar a manicure, apenas dar um susto na vítima depois de descobrir a traição.

A pena pode chegar de 12 a 30 anos de reclusão, mas caso seja provado que não houve a intenção de matar a pena vai de 1 a 3 anos de reclusão, segundo o juiz.

Relembre o caso

A manicure Jeniffer Nayara foi encontrada morta com dois tiros na cachoeira do córrego Céuzinho, na MS-040 em Campo Grande, no fim da tarde do dia 16 de janeiro de 2016. Segundo a mãe, ela estava desaparecida desde o da anterior, quando saiu para fazer as unhas de uma cliente e resolver um desentendimento.

Em depoimento, Gabriela contou que conhecia a vítima desde criança e que namorava Alisson Patrick Vieira da Rocha, de 22 anos, desde os 14 anos. Em novembro de 2015, olhando o celular do marido, a jovem diz ter visto que ele e a vítima estavam trocando mensagens e assim descobriu a traição. Ela contou que, em certa ocasião, uma amiga chegou ao trailer de lanche dela e gritou que Alisson havia chamado a vítima para ir a um motel. Na data, o casal discutiu e decidiram fazer uma viagem para a praia, com o dinheiro que Gabriela teria ganhado em uma indenização por perder um filho em um acidente de trânsito, para resolver o casamento.

No dia 14 de janeiro, Gabriela afirmou que postou em sua página do Facebook que estava cansada de amizades falsas. No dia seguinte, a manicure foi falar com ela, pedindo para que parasse de difamá-la. As duas discutiram e a vítima alegou que elas precisavam conversar. Na tarde do dia 16, dia do homicídio, Gabriela relatou que passou no lava-jato do marido e pegou o Chevrolet Sonic de um cliente para ir até a academia, mas no caminho mudou de idéia e junto com a prima, uma adolescente de 17 anos, foi até a casa da Emilly para buscar uma máquina de cortar cabelo.

Segundo a jovem, foi aí que a amiga descobriu o caso e se propôs a ajudar na vingança, que seria raspar a cabeça da manicure. As duas suspeitas já haviam feito a mesma coisa com outra jovem, que também se envolveu com o marido da Gabriela.

O trio então foi até a casa onde Jennyfer trabalhava. “Assim que chegamos, ela veio até o carro se debruçou na janela e perguntou aonde iríamos conversar”, lembrou Gabriela. As duas ainda chegaram a ligar para uma amiga em comum na tentativa de conversar na casa dela, mas a jovem não quis se envolver e o grupo decidiu ir até o Inferninho.

Nas palavras de Emily, que afirmou perante do juiz ter ficado ao lado da amiga, Jennyfer riu e ameaçou a desafeto. “Você vai raspar minha cabeça? Cabelo cresce, mas você tá cavando sua cova”, falou a vítima se referindo ao marido, que conforme a jovem, se vingaria caso algo acontecesse à mulher.

Foi neste momento que Gabriela foi até o carro, pegou um revólver calibre 38 e ameaçou a vítima. Segundo Emily, a amiga deu dois tiros de advertência, pedindo para que a manicure se desculpasse, mas em vez disso ouviu a confirmação da traição e ainda provocações. “A Gabriela deu um tiro para o lado, a Jennyfer riu e falou ‘corna mãe, corna filha’. Então a Gabriela deu um tiro na cabeça dela”, descreveu Emily.

Depois do crime, as envolvidas afirmaram que a autora soltou a arma e correu para o carro, sem ver o que aconteceu com o corpo da manicure. Antes de sair do local, o trio ficou cerca de meia hora dentro do carro esperando a Gabriela se acalmar.

O revólver usado no crime, segundo a jovem, foi comprado pelo marido em outubro de 2015. O motivo, segundo ela, foi ameaças da família da travesti Adriana Penosa, cujo nome de batismo é Thiago da Silva Martins, assassinada por Alisson no dia 22 de março do ano passado.

O casal guardava a arma dentro do colchão usado por eles e Gabriela ainda alegou que só pegou o revólver porque se sentia ameaçada.

Campo Grande News