Publicado em 17/02/2017 às 16:12,

Execução brutal é mistério entre vizinhos de jovem morto em vídeo

Redação,

O suposto relacionamento de Richard Alexandre Lianho, de 25 anos, com uma mulher que teria envolvimento com um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) pode ter motivado a execução brutal do jovem, na última terça-feira (14), como suspeitam alguns vizinhos da Vila Popular, onde a vítima morava.

Pelo bairro, o medo de represálias faz com que os moradores tenham receio até mesmo de se identificar diante da reportagem. Mas todos confirmam que o jovem era reservado, aparentemente normal e apesar de uma ficha criminal que acumula até duas tentativas de estupro, o garoto também não aparentava ser membro de facção criminosa como ameaçado em vídeo da execução.

Além da motivação passional o suposto envolvimento de Richard com drogas, também paira entre os boatos levantados por moradores para justificar a brutalidade do vídeo em que a vítima é morta  com tiros na cabeça e cortes nos braços.

“Mas ele não tinha o envolvimento com facções. Ele foi forçado a falar o que ele disse no vídeo. Ele na verdade se relacionou com uma menina que teve um caso com um membro do PCC e por isso foi morto”, afirmou um rapaz que preferiu não se identificar, mas disse ser amigo da família do rapaz.

Em frente à escola municipal Frederico Soares, onde o jovem teria estudado quando era adolescente uma funcionária pública resume dizer que o crime pegou todos de surpresa. “Era um rapaz que aparentava ser de boa índole. Assim como a família”, comenta a moradora.

Jogar bola por um dos campos de futebol do bairro aos sábados era hobbie do rapaz que segundo vizinhos, não aparentava ter histórico de marginal. Era |na dele|, foi visto bebendo com colegas pela vizinhança nos últimos dias e trabalhou como catador de lixo pela Solurb, segundo conhecidos.

“Nasceu e se criou por aqui junto da família. Alguns dizem que foi morto por conta dessa menina com quem ele se envolveu, outros contam que seria pelo tráfico de drogas. Mas o fato é que não esperávamos que isso fosse acontecer e ainda da forma como foi”, diz outra funcionária pública.

Em frente a residência simples por uma das ruas principais do bairro, cerca de dez pessoas dentre amigos e familiares se reuniam na tarde de ontem (16), junto a mãe do rapaz que estava visivelmente abalada. Ninguém quis falar com a reportagem.“Ainda não temos nem a previsão de liberação do corpo”, resumiu uma familiar que também evitou dar mais detalhes.Investigação - A polícia ainda apura as verdadeiras motivações para o crime, mas o suposto envolvimento dele com a mulher de um preso também foi citado durante depoimento dos três suspeitos pelo assassinato e que já estão presos.Dois adolescentes de 16 e 17 anos – este completou 18 anos quarta-feira (15) –, foram apreendidos e confessaram o crime. Eles tiveram a ajuda de um homem de 22 anos, que também está preso e ambos não tiveram o nome divulgado.O caso é investigado pelo delegado Bruno Urban, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).Execução - Com pouco mais de um minuto, o vídeo que mostra a execução de Richard começa com ele de joelhos. Logo nos primeiros segundos, o rapaz começa a repassar uma espécie de recado: “Pra todo mundo, todos os CV (Comando Vermelho), que tá em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, na penitenciária aí, na rua, parça aí tudo jogado, tá ligado? O que tá acontecendo comigo vai acontecer com vocês também, mano”. (sic)Assim que ele termina de falar, a câmera deita para o lado e é possível ver o braço de alguém empunhando um revólver. Alguém ao fundo pergunta: “pode dar o primeiro?”.Enquanto a vítima abaixa a cabeça lentamente, a arma é engatilhada e o primeiro tiro disparado, direto na cabeça do rapaz, que cai com o rosto no chão. Depois de morto, a vítima recebe vários chutes e socos e tem os braços cortados.O crime foi cometido por volta das 15h de terça-feira (14) em meio a mata fechada a cerca de 800 metros da MS-080, saída para Rochedo. O corpo de Richard foi encontrado no dia seguinte, quarta-feira (15), preso a galhos de árvores, no penhasco da cachoeira do local conhecido como Céuzinho.

Em frente a residência simples por uma das ruas principais do bairro, cerca de dez pessoas dentre amigos e familiares se reuniam na tarde de ontem (16), junto a mãe do rapaz que estava visivelmente abalada. Ninguém quis falar com a reportagem.

“Ainda não temos nem a previsão de liberação do corpo”, resumiu uma familiar que também evitou dar mais detalhes.

Investigação - A polícia ainda apura as verdadeiras motivações para o crime, mas o suposto envolvimento dele com a mulher de um preso também foi citado durante depoimento dos três suspeitos pelo assassinato e que já estão presos.

Dois adolescentes de 16 e 17 anos – este completou 18 anos quarta-feira (15) –, foram apreendidos e confessaram o crime. Eles tiveram a ajuda de um homem de 22 anos, que também está preso e ambos não tiveram o nome divulgado.

O caso é investigado pelo delegado Bruno Urban, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

Execução - Com pouco mais de um minuto, o vídeo que mostra a execução de Richard começa com ele de joelhos. Logo nos primeiros segundos, o rapaz começa a repassar uma espécie de recado: “Pra todo mundo, todos os CV (Comando Vermelho), que tá em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, na penitenciária aí, na rua, parça aí tudo jogado, tá ligado? O que tá acontecendo comigo vai acontecer com vocês também, mano”. (sic)

Assim que ele termina de falar, a câmera deita para o lado e é possível ver o braço de alguém empunhando um revólver. Alguém ao fundo pergunta: “pode dar o primeiro?”.

Enquanto a vítima abaixa a cabeça lentamente, a arma é engatilhada e o primeiro tiro disparado, direto na cabeça do rapaz, que cai com o rosto no chão. Depois de morto, a vítima recebe vários chutes e socos e tem os braços cortados.

O crime foi cometido por volta das 15h de terça-feira (14) em meio a mata fechada a cerca de 800 metros da MS-080, saída para Rochedo. O corpo de Richard foi encontrado no dia seguinte, quarta-feira (15), preso a galhos de árvores, no penhasco da cachoeira do local conhecido como Céuzinho.

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