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Estado vai dar R$ 4,9 milhões para refazer casas na Cidade de Deus

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o prefeito Marquinhos Trad (PSD) assinam nos próximos dias convênio que acerta o repasse de R$ 4,912 milhões em verbas pelo poder estadual para a construção de 220 novas casas na favela de Cidade de Deus, região norte de CaSegundo anúncio feito na manhã desta quinta-feira (27), durante entrega de 272 moradias no Jardim Canguru, região sul da Capital, Azambuja afirmou que o dinheiro será usado para a compra de materiais de construção e contratação de mão de obra e maquinário.

“A construção será feita em sistema de mutirão, por isso vamos se organizar junto aos moradores”, disse Trad. Não há prazo para o início das obras.

O prefeito diz que acerta detalhes, como a contratação do engenheiros, mas que os futuros moradores podem esperar um padrão mínimo de qualidade, “As casas serão dignas, com piso, forro e conforto”, disse Azambuja.

Ainda de acordo com o governador e o prefeito, as novas casas serão construídas nas quatro áreas onde atualmente se concentram a maioria dos antigos moradores da favela que ficaram desabrigados, bairros Bom Retiro, Pedro Teruel II, Jardim Canguru e Vespasiano Martins.

Para Azambuja, o compromisso de ajuda à Prefeitura atende o objetivo do Governo Estadual em cumprir a meta de entregar 30 mil moradias até o fim da gestão, em 2018. “Até aqui já são 3.690 casas construídas em Campo Grande e mais de 12 mil no estado”, disse.

As famílias de Cidade de Deus sofrem desde março de 2016, quando a favela foi dissolvida pelo então prefeito Alcides Bernal (PP), com a promessa de que seus barracos seriam substituídos por loteamentos com casas de alvenaria, com telha e acabamento. Mas o que encontraram, na verdade foram obras incompletas.

O pacto a ser oficializado entre os poderes deverá envolver a Emha (Agência Municipal de Habitação Popular) e Agehab (Agência Estadual de Habitação).

Em declaração no início deste mês, Trad disse que os engenheiros ficarão responsáveis pela qualidade das futuras construções pelo prazo de 20 anos.

Campo Grande News