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Em liberdade, Coreia voltará ao trabalho quinta-feira na sede da PRF

Em liberdade provisória desde a manhã desta quarta-feira (01), Ricardo Hyun Su Moon, de 47 anos, deve voltar ao trabalho já nesta quinta (02). O policial rodoviário federal irá desempenhar funções administrativas e, apesar de ser lotado em Corumbá, terá que trabalhar em Campo Grande, conforme decisão da Justiça.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Moon irá desempenhar funções administrativas, na Superintendência Regional do órgão, que fica na Rua Antônio Maria Coelho, no Jardim dos Estados.

A PRF não informou se o policial irá passar por algum exame psicológico ou curso de reciclagem antes de voltar ao trabalho. Disse apenas que ele irá voltar às funções, conforme o que ordenou a Justiça.

Na decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, não fica claro em quais condições o policial deve voltar ao trabalho, apenas que ele trabalhe em “serviço burocrático interno na cidade de Campo Grande, sendo vedado o trabalho externo, afim de que não continue recebendo remuneração dos cofres públicos sem a devida contraprestação”.

Moon está proibido de portar armas e de se ausentar do país, até o fim do processo de seu julgamento. Além disso, deve usar uma tornozeleira eletrônica pelo período de seis meses.

Policial elogiado - Nascido na Coreia do Sul e naturalizado brasileiro em 2010, Ricardo entrou na PRF (Polícia Rodoviária Federal) em maio de 2016 e ainda está em estágio probatório. Antes, ele trabalhava na Polícia Civil de São Paulo, onde chegou a receber elogio por enaltecer a instituição.

Colegas que realizaram o curso da PRF com Moon em Florianópolis (SC) afirmam que ele era habilidoso com armas. O policial também disputava competições de tiro esportivo e foi naturalizado brasileiro em 2010.

Antes de servir à PRF, Ricardo Hyun foi da Polícia Civil de São Paulo, onde foi nomeado em Diário Oficial agente policial terceira classe, para atuar na Grande São Paulo, em 18 de janeiro de 2014. Ele permaneceu na instituição até 2015.

No ano passado, quando pediu exoneração do quadro do Executivo paulista para ingressar, via concurso público, na PRF, Ricardo ainda recebeu um elogio oficial do delegado geral da Polícia paulista, por causa de |eficiente trabalho desenvolvido| junto a outros seis agentes e dois escrivães da Delegacia Especializada de Investigações sobre Entorpecentes de Mogi-Guaçu.

Campo Grande News