Publicado em 17/02/2017 às 16:32,

Dupla morta em confronto com PM mostrava orgulho pela vida no crime

Redação,

Os dois acusados mortos na madrugada desta sexta-feira (17) após entrarem em confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, na Vila Taveirópolis, em Campo Grande, tinham uma parceria antiga para cometer roubos em Campo Grande. Não escondiam o orgulho da vida criminosa ostentando armas na internet.

Anderson Lustroza de Oliveira, conhecido como ‘Notredame’, e Filiphe Chaparro de Oliveira, o ‘Japinha’, ambos de 23 anos, circulavam pela mesma região onde costumeiramente agiam atrás de casas para serem invadidas e roubadas.

Ambos integravam uma quadrilha responsável por um crime de repercussão no último dia 10, quando uma família foi mantida em refém enquanto sua residência era vasculhada e roubada. O Choque havia prendido três homens e uma mulher acusados de integrarem o bando.

Na resistência ocorrida nesta madrugada, o vínculo dos acusados com o crime foi confirmado por um simples motivo: o celular usado por ‘Notredame’ para divulgar as fotos portando suas armas, incluindo a pistola calibre ponto 40 importada que usou para atirar nos policiais, pertencia na verdade à família roubada.

“Bastou averiguar o celular para se confirmar a suspeita de que ambos realmente tinham ligação com o crime”, disse o tenente-coronel Marcos Poletti, comandante do Batalhão. A arma é de uso restrito das forças de segurança no Brasil.

Como se não fosse o suficiente, ‘Notredame’ ainda carregava com si um documento de identidade falsificado, obtido de uma vítima roubada anteriormente.

Segundo a PM, ‘Notredame’ e ‘Japinha’ foram os homens que permaneceram dentro do imóvel por quase quatro horas até que os comparsas fugissem com o veículo.

Experiência – Poletti revelou que a dupla morta tinha enorme ficha criminal. Oliveira já foi condenado duas vezes por furto e uma por tráfico de drogas. O currículo do crime do comparsa mostra várias detenções por dirigir sem carteira de motorista e bêbado, roubos e até o assassinato do próprio tio, em abril do ano passado.

Foi ‘Japinha’ que, armado com um revólver calibre ponto 38, atirou quatro vezes em uma das viaturas que faziam a perseguição, na Rua Ludy Coelho, onde roubou a moto de um entregador de pizza para tentar fugir.

“São criminosos de muito perigo para a sociedade, que certamente não hesitariam em atirar em alguém”, disse o tenente-coronel.

Histórico – O crime ocorreu por volta das 2h40, na Avenida Lúdio Martins Coelho. Os dois acusados estavam em um Celta cinza e decidiram fugir após a tentativa de abordagem da PM. O motorista do veículo, um pedreiro de 35 anos, alegou que faz bico como motorista particular e recebeu R$ 100 para levá-los até o bairro, sem saber que estavam armados.“Infelizmente tornou-se uma prática comum. São pessoas indicadas por detentos para fazerem esses bicos aos criminosos. Não tem relação com os crimes, apenas os deixa no local especificado como alvo”, disse Poletti.Depois de baleados, os acusados chegaram a ser socorridos a pronto-socorros da cidade, mas não resistiram aos ferimentos. Ao todo, nove acusados de reagirem à abordagem policial foram mortos até aqui no ano em Campo Grande.“A Polícia Militar sempre atua nos princípios da legalidade. A ação foi inteligente e necessária, com a reação proporcional a dos marginais, que efetuaram disparos contra a equipe, quase os ferindo”, disse o comandante do Choque.

Histórico – O crime ocorreu por volta das 2h40, na Avenida Lúdio Martins Coelho. Os dois acusados estavam em um Celta cinza e decidiram fugir após a tentativa de abordagem da PM. O motorista do veículo, um pedreiro de 35 anos, alegou que faz bico como motorista particular e recebeu R$ 100 para levá-los até o bairro, sem saber que estavam armados.

“Infelizmente tornou-se uma prática comum. São pessoas indicadas por detentos para fazerem esses bicos aos criminosos. Não tem relação com os crimes, apenas os deixa no local especificado como alvo”, disse Poletti.

Depois de baleados, os acusados chegaram a ser socorridos a pronto-socorros da cidade, mas não resistiram aos ferimentos. Ao todo, nove acusados de reagirem à abordagem policial foram mortos até aqui no ano em Campo Grande.

“A Polícia Militar sempre atua nos princípios da legalidade. A ação foi inteligente e necessária, com a reação proporcional a dos marginais, que efetuaram disparos contra a equipe, quase os ferindo”, disse o comandante do Choque.

Campo Grande News