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Assaltante morto em confronto tinha 18 anos e foi reconhecido pelo irmão

Foi identificado como Anderson Ayala Lopes, 18 anos, um dos bandidos mortos durante confronto com policiais do Batalhão de Choque, na madrugada de terça-feira (31), na Vila Piratininga, em Campo Grande.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, o homem não portava documentos e foi reconhecido pelo irmão no Imol (Instituto Médico Odontológico Legal). Anderson não tinha passagens pela polícia. O comparsa dele, que também morreu durante tiroteio, ainda não foi identificado.

O mecânico de 51 anos, amarrado com fios de ferro pelos suspeitos, contou que durante assalto na oficina, onde mora, foi ameaçado por diversas vezes. “Eles queriam dinheiro e um dos ladrões falava o tempo todo: dá o dinheiro ou estouro sua cabeça”, disse a vítima em entrevista na manhã de ontem.

Caso - Policiais faziam rondas na região, quando um homem que saía de uma residência se assustou ao ver a viatura, voltou correndo para dentro e bateu o portão com força. A atitude do suspeito chamou a atenção dos policiais, que foram em direção ao imóvel.

Ao se aproximar, os militares ouviram vozes dizendo: “A polícia tá ai”. Os militares, então, entraram no local e um dos bandidos correu e pulou o muro para a casa vizinha. Em seguida, dois homens que saíam do imóvel dispararam contra os policiais, que revidaram.

Os assaltantes foram baleados e socorridos por uma das equipes do Batalhão de Choque à Santa Casa, onde morreram minutos depois. Já o mecânico foi encontrado em um dos quartos deitado no chão e com as mãos amarradas para trás.

Na casa, havia dois caminhões, um carro e várias peças espalhadas. Segundo a polícia, a intenção dos bandidos era levar um dos veículos. Duas armas encontradas com os bandidos foram apreendidas. O terceiro integrando do bando conseguiu fugir e não há informação se foi preso.

Campo Grande News