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Após suspeita de crime, avião de pecuarista de MS é liberado no Paraguai

Um avião monomotor Cessna Aircraft prefixo PT-WLI, pertencente a um pecuarista de Mato Grosso do Sul, ficou três dias retido no aeroporto de Assunção, capital do Paraguai, após o Ministério Público do país vizinho suspeitar de ligação do piloto da aeronave com o assalto milionário ocorrido no dia 24 de abril em Ciudad del Este.

De acordo com o jornal ABC Color, o avião pertence ao pecuarista Antônio Gomes da Silva, que tem fazendas em Mato Grosso do Sul e no Paraguai. Na sexta-feira (5), o promotor de Justiça Néstor Cañete, a pedido de promotores da cidade onde ocorreu o assalto, apreendeu a aeronave no Aeroporto Silvio Pettirossi.O advogado paraguaio Rolando Cáceres, representante do piloto Wilson de Souza, que trabalha para o pecuarista sul-mato-grossense, criticou a medida.Segundo ele, não existi qualquer indício de envolvimento de seu cliente ou da aeronave com o roubo à sede da Prosegur, que teria sido praticado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).Pelo menos 40 milhões de dólares teriam sido levados no assalto, mas alguns dias depois a empresa Prosegur informou que o valor era de pouco mais de 11 milhões de dólares.Cáceres alegou que o piloto não sobrevoa a região de Ciudad del Este e que utiliza o avião para transportar o pecuarista de Pedro Juan Caballero a Assunção e à região do Chaco.“O piloto reside em Assunção, mas nunca, segundo consta em documentos, fez voo na zona de Ciudad del Este. O voo normal é Assunção-Pedro Juan Caballero-Chaco e volta a Assunção, porque o dono da aeronave vive em Campo Grande, vem a Ponta Porã, sobe em seu avião e vai para sua fazenda”, explicou o advogado.Ele afirmou que nem mesmo o promotor que apreendeu o avião sabia o motivo da ordem, expedida por outros promotores. “Meu cliente disse que não tem nada a esconder. Revisaram a aeronave e saiu a ordem de apreensão, mas nem o promotor Néstor Cañete sabia o motivo”, afirmou o advogado ao jornal paraguaio.Liberado – Ontem (8), o piloto prestou depoimento em Ciudad del Este e depois o Ministério Público determinou a liberação da aeronave, mas Wilson de Souza continua sendo investigado.Apesar da alegação da defesa do piloto, o Ministério Público do país vizinho afirma existir indícios de que um dos três suspeitos do assalto mortos em troca de tiros com a Polícia Federal brasileira teria sobrevoado Ciudad Del Este em abril deste ano a bordo do Cessna pertencente ao pecuarista de MS.O pecuarista também terá de prestar esclarecimentos sobre os planos de voo da aeronave. O depoimento de Antonio Gomes da Silva está marcado para a próxima segunda-feira, em Ciudad Del Este.

De acordo com o jornal ABC Color, o avião pertence ao pecuarista Antônio Gomes da Silva, que tem fazendas em Mato Grosso do Sul e no Paraguai. Na sexta-feira (5), o promotor de Justiça Néstor Cañete, a pedido de promotores da cidade onde ocorreu o assalto, apreendeu a aeronave no Aeroporto Silvio Pettirossi.

O advogado paraguaio Rolando Cáceres, representante do piloto Wilson de Souza, que trabalha para o pecuarista sul-mato-grossense, criticou a medida.

Segundo ele, não existi qualquer indício de envolvimento de seu cliente ou da aeronave com o roubo à sede da Prosegur, que teria sido praticado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).

Pelo menos 40 milhões de dólares teriam sido levados no assalto, mas alguns dias depois a empresa Prosegur informou que o valor era de pouco mais de 11 milhões de dólares.

Cáceres alegou que o piloto não sobrevoa a região de Ciudad del Este e que utiliza o avião para transportar o pecuarista de Pedro Juan Caballero a Assunção e à região do Chaco.

“O piloto reside em Assunção, mas nunca, segundo consta em documentos, fez voo na zona de Ciudad del Este. O voo normal é Assunção-Pedro Juan Caballero-Chaco e volta a Assunção, porque o dono da aeronave vive em Campo Grande, vem a Ponta Porã, sobe em seu avião e vai para sua fazenda”, explicou o advogado.

Ele afirmou que nem mesmo o promotor que apreendeu o avião sabia o motivo da ordem, expedida por outros promotores. “Meu cliente disse que não tem nada a esconder. Revisaram a aeronave e saiu a ordem de apreensão, mas nem o promotor Néstor Cañete sabia o motivo”, afirmou o advogado ao jornal paraguaio.

Liberado – Ontem (8), o piloto prestou depoimento em Ciudad del Este e depois o Ministério Público determinou a liberação da aeronave, mas Wilson de Souza continua sendo investigado.

Apesar da alegação da defesa do piloto, o Ministério Público do país vizinho afirma existir indícios de que um dos três suspeitos do assalto mortos em troca de tiros com a Polícia Federal brasileira teria sobrevoado Ciudad Del Este em abril deste ano a bordo do Cessna pertencente ao pecuarista de MS.

O pecuarista também terá de prestar esclarecimentos sobre os planos de voo da aeronave. O depoimento de Antonio Gomes da Silva está marcado para a próxima segunda-feira, em Ciudad Del Este.

Campo Grande News