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Alternativa à prisão, tornozeleira eletrônica vai monitorar Puccinelli

Medida alternativa à prisão, uma tornozeleira eletrônica vai ser colocada no ex-governador André Puccinelli (PMDB), levado na manhã de hoje (dia 11) à sede da PF (Polícia Federal) em Campo Grande. Ele é alvo da 4ª fase da operação Lama Asfáltica, que cumpre 44 mandados e apura desvio de R$ 150 milhões dos cofres públicos.

Ainda não foi divulgado o motivo do monitoramento eletrônico. Batizada de Máquinas da Lama, o aprofundamento das investigações levou a identificação de crimes de superfaturamento de obras, direcionamento de licitações, aquisição fictícia de produtos e uso de documentos falsos para justificar o aditamento de contratos. Também foi constatado o repasse de valores a título de propina a agentes públicos, para obtenção de benefícios e isenções fiscais.O ex-governador já havia sido alvo da 3ª fase da operação há um ano, em 10 de maio de 2016. Na ocasião, a Polícia Federal apreendeu documentos na casa de Puccinelli. Ele foi de forma espontânea à sede da PF e disse que desistiria da política porque os agentes públicos ficam com “pecha” de ladrão.Em seguida, no mês julho, teve R$ 43,1 milhões em bens bloqueados pela Justiça Federal. Neste ano, Puccinelli passou a contar com mais agendas públicas, num reensaio para voltar à disputa eleitoral em 2018.No mês passado, foi citado em um novo escândalo, dessa vez foi acusado pela Odebrescht de cobrar propina de R$ 2,7 milhões da empresa. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Puccinelli.

Ainda não foi divulgado o motivo do monitoramento eletrônico. Batizada de Máquinas da Lama, o aprofundamento das investigações levou a identificação de crimes de superfaturamento de obras, direcionamento de licitações, aquisição fictícia de produtos e uso de documentos falsos para justificar o aditamento de contratos. Também foi constatado o repasse de valores a título de propina a agentes públicos, para obtenção de benefícios e isenções fiscais.

O ex-governador já havia sido alvo da 3ª fase da operação há um ano, em 10 de maio de 2016. Na ocasião, a Polícia Federal apreendeu documentos na casa de Puccinelli. Ele foi de forma espontânea à sede da PF e disse que desistiria da política porque os agentes públicos ficam com “pecha” de ladrão.

Em seguida, no mês julho, teve R$ 43,1 milhões em bens bloqueados pela Justiça Federal. Neste ano, Puccinelli passou a contar com mais agendas públicas, num reensaio para voltar à disputa eleitoral em 2018.

No mês passado, foi citado em um novo escândalo, dessa vez foi acusado pela Odebrescht de cobrar propina de R$ 2,7 milhões da empresa. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Puccinelli.

Campo Grande News