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Adolescente estuprada e obrigada por casal a tomar soda cáustica segue internada

A menina de 15 anos, internada em 14 de janeiro em Assunção (PY) depois de ter sido estuprada, torturada e obrigada a tomar soda cáustica, continua no hospital. O Cladem (Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher) solicitou medidas cautelares para proteção da vida e integridade da menina.

Conforme o site ABC Color, a solicitação foi feita pelo Cladem à CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) em fevereiro. O comitê ainda denunciou que a adolescente sofria abusos sexuais e torturas, além de trabalhar desde os 12 anos em situação de ‘criadazgo’, um suposto esquema de exploração infantil.

O sistema, de acordo com o site local, funciona de maneira que crianças e adolescentes façam serviços domésticos remunerados, em troca de educação e alimentação. A CIDH respondeu ao pedido de medidas cautelares no início de março e solicitou que o Governo Paraguaio garanta à adolescente um tratamento médico adequado, além do cumprimento de seus direitos.Também deverá ser adotado um plano para proteção integral para a menina, para curto, médio e longo prazo. Segundo o site local, o ‘criadazgo’ afeta aproximadamente 47 mil crianças no Paraguai e foi denunciado como “uma forma moderna de escravidão” por várias organizações, que pedem que tal prática seja erradicada.Relembre o casoA menina morava e trabalhava na residência do casal, Anderson Rios, o ‘Pepe’, e Rosa Lorena Delvalle. Rosa teria descoberto que o marido estuprou a adolescente e, ao invés de procurar a polícia, espancou a menina e a obrigou a tomar soda cáustica. O casal está foragido desde janeiro e responderá por estupro e tentativa de homicídio.Logo após o crime, o advogado do casal chegou a dizer que os clientes estavam em uma praia no Brasil, além de afirmar que a adolescente tinha se envenenado por conta própria. Antes de fugir, a suspeita é que o casal tenha ido até o hospital onde estava a menina e a ameaçado.

O sistema, de acordo com o site local, funciona de maneira que crianças e adolescentes façam serviços domésticos remunerados, em troca de educação e alimentação. A CIDH respondeu ao pedido de medidas cautelares no início de março e solicitou que o Governo Paraguaio garanta à adolescente um tratamento médico adequado, além do cumprimento de seus direitos.

Também deverá ser adotado um plano para proteção integral para a menina, para curto, médio e longo prazo. Segundo o site local, o ‘criadazgo’ afeta aproximadamente 47 mil crianças no Paraguai e foi denunciado como “uma forma moderna de escravidão” por várias organizações, que pedem que tal prática seja erradicada.

Relembre o caso

A menina morava e trabalhava na residência do casal, Anderson Rios, o ‘Pepe’, e Rosa Lorena Delvalle. Rosa teria descoberto que o marido estuprou a adolescente e, ao invés de procurar a polícia, espancou a menina e a obrigou a tomar soda cáustica. O casal está foragido desde janeiro e responderá por estupro e tentativa de homicídio.

Logo após o crime, o advogado do casal chegou a dizer que os clientes estavam em uma praia no Brasil, além de afirmar que a adolescente tinha se envenenado por conta própria. Antes de fugir, a suspeita é que o casal tenha ido até o hospital onde estava a menina e a ameaçado.

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