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Governo exonera oficiais da PM presos acusados de corrupção e nomeia substitutos

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Sede da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública. (Foto: Secom)

Seis dos sete oficiais superiores da Polícia Militar, presos sexta-feira (14) acusados de ligação com a máfia do cigarro, foram dispensados dos cargos de chefia que ocupavam. Os decretos assinados pelo comandante-geral da PM em Mato Grosso do Sul, Waldir Ribeiro Acosta, e pelo secretário estadual de Justiça e Segurança Pública Antonio Carlos Videira, foram publicados no Diário Oficial do Estado. Os substitutos também já foram definidos. O sétimo oficial preso, o tenente-coronel Erivaldo José Duarte Alves, comandou a PM em Sidrolândia até dezembro do ano passado, mas já estava na reserva.

O coronel Kleber Haddad Lane, o major Luiz César de Souza Herculano e os tenentes-coronéis Carlos Silva, Josafá Pereira Dominoni, Erivaldo José Duarte Alves, Jidevaldo de Souza Lima e Wesley Freire de Araújo foram presos na terceira fase da Operação Oiketikus desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) com apoio da Corregedoria da PM.

Para o cargo de Kleber Haddad Lane na Superintendência de Assistência Socioeducativa da Sejusp foi nomeada a servidora de carreira da pasta, Tatiana Rezende Nassar Cintra. O coronel tinha sido designado para o cargo no dia 18 de fevereiro deste ano.

O tenente-coronel Juracy Pereira da Paz foi designado para comandar o 3º Batalhão da PM em Dourados, substituindo Carlos Silva. Já o tenente-coronel José Carlos Rodrigues assume o comando da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar, na Vila Sobrinho, em Campo Grande, em substituição a Josafá Dominoni.

O tenente-coronel Rodrigo Alex Potrich foi designado para comandar o 12º BPM em Naviraí, cargo que era de Wesley Freire de Araújo até sexta-feira. O tenente-coronel Adriano Rodrigues de Oliveira assumiu o comando do 5º Batalhão, em Coxim, substituindo Luiz Herculano.

Para o lugar de Jidevaldo de Souza Lima no comando da 4ª Seção Estado-Maior foi designado o tenente-coronel Anderson Rezende Diniz, que até então o diretor de gestão do Presídio Militar. O tenente-coronel Adilson Alves de Macedo foi designado para substituir Anderson Diniz na direção do presídio.

O Gaeco não divulgou detalhes da terceira fase da Operação Oiketicus, que desde maio de 2018 investiga a ligação de policiais militares com as quadrilhas que dominam o contrabando de cigarro na fronteira. Os sete oficiais presos preventivamente foram levados para o Presídio Militar, na Capital.