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Aos 45 anos, MS ganha nota máxima de bom pagador e esbanja equilíbrio financeiro

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 Foto: Sillas Ismael

Diferentemente da maioria dos estados, Mato Grosso do Sul esbanja equilíbrio financeiro, solidez fiscal e pontuação máxima no ranking da transparência e na capacidade de pagamento. Com esse status de gestão bem-sucedida, o Estado é visto como o melhor destino para novos empreendimentos e investimentos da indústria de transformação.

Para chegar a essa condição, no entanto, houve uma série de ações e políticas públicas de austeridade, alinhadas a um plano de recuperação administrativa, transparência e medidas de ajuste fiscal.

“Assumimos o governo oito anos atrás com Mato Grosso do Sul na letra D, em último lugar no ranking. Depois de um trabalho intenso, conseguimos a nota máxima que coloca nosso Estado como uma potência econômico-financeira. Essa nota mostra que temos capacidade para pagar a dívida pública, cumprir com compromissos e ainda fazer investimentos. Demonstra ainda nossa seriedade com a administração pública… Potenciais investidores têm a tranquilidade de aplicar recursos em Mato Grosso do Sul, sabendo que somos um Estado com solidez e responsabilidade fiscal”.

De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), MS é o único Estado entre as 27 Unidades da Federação a cumprir metas do equilíbrio orçamentário. Por isso foi classificado com a “Nota A” na avaliação de capacidade de pagamento (CAPAG). A classificação da capacidade de pagamento dos estados baseia-se em três indicadores: endividamento, poupança corrente e liquidez

Por outro lado, no aspecto da gestão fiscal, MS foi o único a cumprir as seis metas do Programa de Reestruturação e de Ajuste Fiscal (PAF) e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para o ajuste fiscal foram definidas como metas a boa gestão da dívida consolidada, resultado primário positivo, controle na despesa com pessoal, gerenciamento da arrecadação própria, gestão pública e disponibilidade de caixa.

Impacto positivo

Mato Grosso do Sul continua sendo o Estado brasileiro com maior investimento per capita em obras de infraestrutura. De janeiro a junho de 2022, foram investidos R$ 1 bilhão e 90 milhões, o que corresponde a R$ 445,08 por habitante, mais do que qualquer outro Estado.

Além dos investimentos com recursos públicos, Mato Grosso do Sul também construiu Parcerias Público-Privadas e uma política de incentivos fiscais que tem atraído empreendimentos bilionários, no setor florestal (fábricas de celulose), agroindústrias, saneamento básico, infraestrutura viária, logística e infovia digital.

“Avançamos em muitos setores onde havia dificuldades, por falta de políticas públicas conjugadas, capazes de ordenar o desenvolvimento. Até chegarmos entre os maiores rebanhos bovinos do País, crescemos na qualidade, com investimentos em pesquisa e melhoramento genético. Hoje, com 19 milhões de cabeças, somos o 5º maior rebanho do Brasil, em um território de economia diversificada, com áreas agrícolas e núcleos industriais”, comemora Reinaldo Azambuja.

“Chegar a esse patamar de desenvolvimento custou o sacrifício de muitos, passamos por períodos desafiadores, como o combate à febre aftosa, barreira sanitária que implicou em elevados investimentos para seu controle. Por isso é importante comemorar o fato de Mato Grosso do Sul estar na reta final do status sanitário de área livre de aftosa sem vacinação”.

Estado competitivo

Um dos pontos destacados pelo governador é o 6º lugar obtido no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado e divulgado pelo CLP (Centro de Liderança Pública). “Esse é um ranking que indica muito mais do que apenas o ambiente de negócios. Ele quer dizer que, dentre as 27 unidades da Federação, Mato Grosso do Sul é o 6º Estado brasileiro mais competitivo. Estamos falando de qualidade de vida das pessoas, do bem-estar das pessoas, de avanços que são fruto de políticas públicas que foram aprimoradas nos últimos anos e que hoje apresentam resultados expressivos”.

Através de uma política de desenvolvimento industrial sólida, MS já prospectou investimentos da ordem de R$ 33 bilhões nos últimos anos, com a perspectiva da geração de mais de 23 mil empregos diretos. Hoje podemos comemorar a marca de ser o 3º Estado do país que mais gera empregos formais, proporcionalmente à sua população, a marca de ser o 1º em transparência pública e diversos indicadores favoráveis, que viabilizam a atração de investimentos e a criação de oportunidades de trabalho”, reforça.

O PIB industrial do Estado teve crescimento acumulado de 44,1%, de 2009 a 2018, demonstrando a força desse setor produtivo sul-mato-grossense, passando de 18% para 22,26% em 2018. Por meio da industrialização da madeira, da soja e do milho, Mato Grosso do Sul conseguiu atrair investimentos vultosos em diversos municípios, como a indústria da celulose, a fabricação de óleo de soja e biodisesel e a mais recente matriz industrial do Estado: a fabricação de etanol a partir do milho.